terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Sempre na brecha, o Berlusconi(1)



Em recente visita á Sardenha, Silvio Berlusconi, acompanhado de sua mulher, a vaporosa actriz Veronica Lario, apelou á abstinência sexual até ás eleiçóes de Abril. Em conversa televisiva com o Pe. Massimiliano Pusceddu, conhecido pregador local, que lhe pedia uma posição contra os casamentos gay e que defendesse os valores da família, o Primeiro-ministro transalpino foi mais longe e disse:
- Padre, esteja descansado que vou tentar ir de encontro aos seus desejos - aqui o reverendo corou...- e, desde que, do alto do seu púlpito, ajude o seu rebanho a perceber em quem votar... até 9 de Abril não toco nem uma punheta!

Por aqui se pode medir a qualidade política deste fenómeno de 69 anos. Não são precisos cartazes que caguem as cidades, vilas e aldeias, nem milhões gastos em campanhas de merda, nem beijos a velhas fedorentas com os seus focinhos cheios de cremes baratos. Berlusconi sabe como fazer e vai direitinho a quem pode realmente ajudar a angariar votos e 'tá o assunto resolvido.

Um abraço do
Padre Américo

6 comentários:

Anónimo disse...

O Sr. Berluscone é mesmo um fenómeno! Custa a acreditar que tenha dito ao padre que não tocava nem uma punheta. Ou então já anda murcho...

Anónimo disse...

O Louçã que siga o exemplo deste grande homem e deixe-se de paneleirices e de abortos e de merdas. E já agora, uma abstinência de punhetas também lhe pode fazer bem que o filho do Trotsky anda muito pálido!

Anónimo disse...

Velhas com os focinhos cheios de creme? Isso não é uma indirecta ao Carlos Castro?

Anónimo disse...

Tocar uma punheta em vez de bater? Ah Ah Ah! Lindo! Que linguagem! Parabéns a todos os restauradores.

Anónimo disse...

Então ana: «punheta»? que palavra tão grosseira para uma menina tão sensivel...muito estranho. AH: e não te ias embora?

Anónimo disse...

Vocês estão bem informados sobre as misérias da vida. E realmente a linguagem é de categoria. Cumprimentos