quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Mladic julgado em Portugal?

O General Ratko Mladic, enviou um pedido estranho mas sensato ao Tribunal Penal Internacional.
Ratko, bósnio de reconhecida capacidade genocida, prometeu entregar-se sem mais delongas se puder ser julgado em Portugal.
- Do que sei sobre a aplicação da justiça em Portugal, não tenho dúvidas, e olhem que raramente me engano: é nesse grande país que quero ser julgado! - gritou a plenos pulmões no Bar Fontana em Kalinovic, sua terra natal.

O TPI reunido em Haia está a estudar a possibilidade de transferir o eventual julgamento do benemérito Mladic para a invicta cidade do Porto onde a qualidade do seu Tribunal da Relação surpreendeu a Europa. O caso tem a ver com esse farol da honestidade, o Sr. Avelino Ferreira Torres: Avelino, que havia sido condenado, a três anos de prisão, por peculato e abuso de poder - coisa de somenos importância para um autarca - recorreu da prévia decisão e os desembargadores da Relação do Porto deram-lhe razão, ou quase..., baixando a fasquia para uns pesados dois anos e três meses. Todavia não é razão para festejos no mundo do crime, já que o douto tribunal entende que a pena deve continuar suspensa. Atenção portanto á severidade com que os prevaricadores são castigados na nossa terra.
Gustav Mastriicsen, do TPI, garantiu que espera somente a confirmação de tão generoso acto para dizer ao afável bósnio que faça as malas e rume a Portugal. O magistrado adiantou mesmo que tem acompanhado "com interesse" os casos de Vale e Azevedo, Casa Pia e Fátima Felgueiras, tendo estudado pormenorizadamente "aquele, um que tinha a ver com faxes,melancias e Macau..." e o "caso Caldeira" e ainda que toda a comunidade judicial está atenta ao "Apito Dourado".
-Não há que enganar: a julgar com benevolência, nada como os tribunais portugueses. Que lição para o mundo quando oferecem a outra face. Pena que o Adolfo, o Jozef ou mesmo o Mao já não estejam entre nós. Estou certo que, também eles, gostariam de ser julgados em Portugal -suspirou Mastriicsen.

Ex toto corde
O Preto da Casa Africana

O Regresso da Vecchia Signora


Entre uns copanázios ali no Procópio, comentava-se o regresso de MªBarroso aos palcos. Ao que parece, dizia o Manel Sousa Coutinho, a D.Maria Barroso vai voltar aos palcos.
O conhecido beberrão, má-língua do caraças, adiantou que não foi por lhe fazerem falta mais uns trocos já que, graças a Deus (e sabe Este graças a mais o quê), a famiglia não necessita. Foi, isso sim, porque o ego da actriz não aguentou mais e pretende fazer-se explodir ali no Teatro Aberto em Lisboa ou mesmo no Rivoli do Porto.
Segundo o Coutinho, a pequena criatura quis saber até que ponto velhos seriam os trapos e, sem se benzer duas vezes, rumou ao Rio de Janeiro para assistir ao show dos Stones, a maior banda de Rock'n'Roll do mundo! " Senão a maior, pelo menos a mais velha..." rosnou valente mas polidamente o Vasco.
Assim, lembrando-se da brilhante figura que o seu velho companheiro, o socialista, laico e republicano, Mário Soares fez na última campanha eleitoral e comparando-se a Mick Jagger e seus associados do Lar de S.José, ali á Carapinheira, a ex-funcionária da Cruz Vermelha vai estrelar em "Não Fui Eu Que Te Bati, Mariazinha", aclamada obra do saudoso Luís de Stau Monteiro, ficando a encenação a cargo do igualmente falecido Igrejas Caeiro.

Daqui vai um antecipado mas estremecido aplauso
Tawny de Mattos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Barbie Vimaranes brilha na TV argentina






«Noche de Juegos», o concurso cultural concebido e apresentado por Barbie Vimaranes, está a ser um sucesso de audiências na tv argentina, embora alguns críticos atribuam o êxito do programa à popularidade e «sex appeal» de Barbie. A apresentadora, de 32 anos, tem contestado a acusação de «privilegiar o vestuário ousado em detrimento da função didáctica do concurso» e lembra que graças à «Noche de Juegos» os argentinos interessam-se agora pela obra de escritores como Danielle Steel, Jeffrey Archer e Tom Clancy, e de músicos como Demis Roussos, Luís Represas e Tom Jones, entre outros. Barbie é casada com o professor mexicano Manuel Garcia Portillo, co-autor do programa, que ela refere carinhosamente como «o meu filósofo de pacotilha». O último vencedor da «Noche de Juegos» arrecadou 1 milhão de pesos depois de acertar em cheio na tabuada dos quatro. Antes, tinha respondido correctamente às perguntas «quem venceu do último Eurofestival da Canção», «quantos filhos/as tem Celine Dion» e «quem é o presidente dos EUA». No final, Barbie prometeu uma surpresa para a próxima semana e deixou uma pista: «a qualidade que o meu marido mais aprecia em mim é a transparência».

Professor Palladium

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

João Praga solta gases em palco





Pois conto-vos com algum pesar o que sucedeu há dias no São Luiz em noite de fados. Estava o João Bernardo Praga a apresentar a «soirée» quando começou a ter a infelicidade de lhe acometerem gases tão ruidosos que o público ouviu. Coitado do Praga! Ele, impávido e sereno – um Senhor! -- a tentar disfarçar o incómodo, mas era ruído bastante preciso e estridente para não se adivinhar de onde vinha. O público continha o riso com dificuldade e já corria grande burburinho na sala quando o Braga chamou a Maria Vodafone ao palco. Pois ainda foi pior! A garota morta de riso evitando encará-lo e o Praga a falar com ela e a soltar gases ao mesmo tempo – «prrrrac!... diz-nos Maria... prrrrrac!... vais cantar .. prrrrac!».--, uma infelicidade medonha, o Praga todo torcido e o corpo a estralejar, a estralejar! Pois a sala não aguentou mais e ecoaram gargalhadas e alguma chacota. O Praga, muito digno, chegou-se ao microfone e pediu desculpa à assistência pelo desarranjo; que sentia o estômago às voltas e que lamentava o desconchavo. O público aplaudiu, compreensivo, menos um indivíduo de feições grosseiras que continuou a rir desbragadamente à boca do palco. Era o actor Victor Espinha, amigo do Praga, que estava sentado ao lado do Carlos Cunha. O fadista pediu silêncio geral mas o Espinha, todo torcido, continuou a rir e a largar pilhéria. Então o Praga, com ar grave e sério, dirigiu-se-lhe no sentido de ele abandonar a sala «já que tu, ó Espinha, nem os amigos respeitas» -- a frase foi mesmo esta. O público reconheceu o tratante e pôs-se do lado do Praga, começando a vociferar palavrões e ameaças contra o Espinha e o Cunha, que também estava a grasnar disparates. O Espinha acabou por sair não sem antes berrar alto e bom som: «Ó Praga, canta o fado do peidoso!», num dichote que fez rir toda a sala. Então o Praga perdeu as estribeiras, saltou do palco e foi atrás do Espinha. Parece que lhe deitou a mão no foyer e houve grossa altercação. O Praga haveria de voltar ao palco mais aliviado, tanto que não se lhe ouviu mais algum gás. Soube depois que o Praga foi cear ao Solar dos Presuntos acompanhado do sobrinho (na foto) e ali deu de caras com o Espinha. Diz que acabaram a noite aos abraços, pois o Praga tem um coração de ouro.


Camillo Alves

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Beijinhos da Jéssica e do Nico



O meu tio Artur acaba de me enviar uma foto da sobrinha Jéssica Pires Simpson com o Nico Barata Lachey no dia dos namorados. A Jéssica é filha do Eddie Pires, da loja de ferragens em Newark, e anda a estudar para cançonetista, que o sonho dela era ser como a Nelly Furtado. É uma jóia de moça. Tem bom coração, bom feitio e muito amor para dar. A Jéssica faz croquetes para fora com a Molly e a Désire e à noite tem aulas de canto com o sobrinho janota do Gabriel Cardoso, quer também é o empresário e o contabilista dela. O namorado da Jéssica, o Nico «esparguete», também é bom rapaz. Teve alguns problemas com um empreiteiro desonesto e esteve retirado alguns anos. Mas já pagou a divida à sociedade e agora trabalha no sector da limpeza e arranjo de exteriores. Tem uma firma com o Charlie Calambone, o Carlotto Bandidini e o Luca Tattaglia, que conheceu no retiro. Tudo boa rapaziada e amiga de trabalhar.

Professor Palladium

Dia do Coração - voilá!



Homens e Mulheres de bom coração: uni-vos!
Este dia é sempre vosso. Sejam ou não namorados, casados, separados, divorciados, amuados, reconciliados, enamorados, extenuados, encalorados, arrebatados, entediados, não interessa. Basta o bom coração. A sério. «Namorar» é uma palavra generosa, portanto tratem de aproveitar o dia de hoje para dizer qualquer coisa simpática a alguém que o mereça. Com saudações especiais para todos vós de dois leitores e apoiantes confessos do nosso «Restaurador», Mrs. Meryl Streep e Mr. Robert De Niro.

Palma Cavalão

Dia dos Namorados



Namorados de todo do mundo: uni-vos!
Um dia feliz para todos os que gostam de alguém. A vida é bela.

Palma Cavalão

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Atenção Roménia: Pedroso está aí!!!



Olha, olha: o Paulo Pedroso foi para a Roménia! Não sabia. Conta o «Público» que a criatura «optou por viver na Roménia (este ‘optou’ tem piada!), onde é, por concurso da Comissão Europeia, chefe de uma equipa de peritos em questões de trabalho que analisa as condições do país com vista à integração na União Europeia». Coitados dos romenos! Conheço o país e sei que não mereciam uma coisa destas. Então o Pedroso anda pelas Roménias a analisar, a analisar. Acho de um mau gosto tremendo que ponham o Pedroso a anal-isar o que quer que seja, mas pronto, a Comissão que se responsabilize.
Se conhecesse a criatura – e não quero conhecer, livra! – sugeria-lhe uma visita ao castelo de Bran, na fronteira entre a Valáquia e a Transilvânia. Ali viveu há coisa de 550 anos o conde Vlad Tepes IV. Homem de maus modos e péssimo feitio, Vlad cheirava mal e suava abundantemente. Tratava os inimigos com extrema falta de educação e abusava fisicamente deles de uma maneira que faria corar de vergonha todos os arguidos da Casa Pia. Mas Vlad também tinha o sentido de humor apurado. Certo dia, recebeu uns embaixadores estrangeiros no castelo e eles não tiraram o chapéu na sua presença. O conde perguntou-lhes porque é que o não faziam. Os embaixadores responderam que não era costume deles «tirar o chapéu na presença de um homem». «Muito bem. Cabe-me a obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes», retorquiu Vlad, antes de ordenar aos guardas que lhes pregassem imediatamente os chapéus à cabeça com cinco pregos afiados. «Assim já não precisam de o tirar», explicou. Dois dos embaixadores morreram logo e os outros três ficaram gravemente feridos.

Ademais, tinha este conde uma estranha fixação por sexo anal, pois sujeitou 30.000 pessoas à prática da empalação [sodomia versão «hard»] contra a vontade delas. A empalação era tida como um desvio sexual reprovável, geralmente desconfortável e doloroso. O conde utilizava falos rústicos de grandes dimensões e gostava de cear ouvindo os gemidos dos empalados; estes, penetrados horas a fio sem possibilidade de se defenderem, acabavam por ceder e calar-se. O que explica o facto de o conde nunca ter sido levado a tribunal por algum queixoso. Reza a lenda que Vlad Tepes ainda vagueia pela região na condição de morto-vivo. Que, helás!, é mais ou menos a condição política de Pedroso. Daí a oportunidade da visita.

Camillo Alves

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Saiu-nos a Fava ou demorava muito?


Segundo jornais de reconhecida qualidade(!) como "O Independente" ou "O Correio da Manhã" já não é só no Bolo-rei que sai a fava. Não querendo ser menos que a natalícia iguaria, os CTT acabam de contratar a Exma Sra. D. Engº Sofia Fava. E então? perguntarão nervosos os frequentadores de "O Restaurador"...
E então é uma gaita!
Sofia Fava é só a ex-mulher do Sr. Pinto de Sousa, vulgarmente tratado por José Sócrates, 1ºministro de Portugal...
Ai é assim que se chama a ex? continuam os leitores...
Verdade. E a supra-citada Fava, rica Engenheira Geógrafa que pediu a exoneração do importante lugar de técnica superior de 2ª classe do Instituto Geográfico Português no Verão quente de 2004 (que estranho... tanta gente á procura de emprego e alguns até de trabalho e a Engª manda o IGP á fava...) é elemento da Comissão Política do Partido Socialista de Lisboa.
E há mais? querem saber os nossos amigos...
Há. Quem lá meteu a Fava foi o novel Presidente do CA dos CTT, um amigo de JS e pelo seu governo nomeado, o socialista Luis Nazaré.
E? E aqui chegado, com a curiosidade aguçada, deve o leitor perguntar-se: A Fava foi lá posta para fazer o quê?
Pois a Fava foi contratada como "consultora externa" do, ou para, ou sei lá, Sistema de Informação Geográfica Postal, um projecto destinado a cartografar as ruas de Lisboa de molde a desenhar os roteiros dos carteiros da capital de forma lógica.
Bom, mas e então? Que tem isso de mal? É da pandilha, está certo... Não será bonito, isso não, mas não é ilegal...
E? E uma porra é o que é. Parece que houve surpresa nos incautos CTT pois já existe um sistema informático, e deve ser dos baratos..., que permite racionalizar a distribuição das cartinhas e pacotitos pela cidade e ainda repartir os carteiros em função da correspondência existente...
E? E ainda nos gozam com a moralidade e com a contenção e com o c.... que os f...
Ex toto corde
O Preto da Casa Africana

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

O casamento da Carol Pinto, filha do tio Ed




As fotos da Cattie Sargaço que andam por aí a correr ligeirinhas na rede [e que rede tem a cachopa!] lembram-me o casamento de outra sobrinha do meu tio Artur, a Carol Pinto, filha mais nova do Ed Pinto. Foi no Verão passado, em Orlando, Florida, e o meu tio Artur foi convidado. Estava lá a malta toda de Newark e o padre que os casou foi o Joe Almeida. O noivo da Carol era um pintas meio italiano chamado Tony Barbuscia. O meu tio Artur diz que ele trabalha para uma família de Nova Jérsia e o Ed Pinto parece que não vai à bola com ele. O casamento não correu lá muito bem porque os convidados do Tony não tinham pescoço. Um deles até espetou um bofetão no padrinho da Carol, o Reinaldo. Disse-lhe qualquer coisa sobre «respeito» ou lá o que era. A Carol, tão estouvada coitadinha, pensa que o Tony «despacha encomendas» para os CTT. E se é espevitada, a Carol, danadinha para a brincadeira! O meu tio Artur tirou esta fotografia dos noivos no altar. Olhem lá a Carol, sempre na reinação... e depois a velha, «a mãe do Barbuscia ali na primeira fila sem dar por nada!». O que o meu tio se ri com isto na casa de banho!


Professor Palladium

Querem democracia? Vao ao totta...



Como se tem visto e lido nos últimos tempos, nada como a barbárie islâmica para animar as nossas pobres existências oeste-ocidentais rotineiras, monótonas, propicias ao "spleen"... E porque é de barbárie que se trata e como tal deve ser enfrentada - a fio de espada (Reconquista, Cruzadas, Alcácer Quibir, etc., etc.) ou a tiros de canhão -, não deixa de ter a sua piadola e de fornecer alguns dos melhores comediantes com quem nos temos divertido mais recentemente e a quem os americanos e os ingleses, sempre mais tesos que o resto da manada, acertam o passo à bofetada e à força de grilhões que esta merda não é o magrebe!
O mais recente deste especímenes tem a cara do falecido Carlos Paião e, pelos vistos, também canta o Pó d'Arroz. Dá a criatura pelo nome de Mahmoud Ahmadinezhad e é presidente (o que quer que isso signifique) do Irão. Filho de um ferreiro e físico de espeto de pau, o nosso Mahmoud é um verdadeiro comediante e, diz-se, Hollywood já o traz debaixo d'olho. A Newsweek faz dele capa de edição recente e ao homem pertence a pérola: "não fizemos a revolução para ter democracia!". Isto sim, é cidadania. Querem liberdades, democracia? Vão ao Totta ou, já agora, ao Bloco para verem o que é bom pra tosse. Além dos iranianos andarem animados a queimar chita vermelha com listas brancas e a mandar pedradas à Embaixada da Dinamarca - os "Schmeichels" lá dentro devem gozar a situação - "eh, eh, gramavas era ter o nosso nível de vida, ó Yussuf da merda..." -, no que sempre distrai o povoléu do essencial, este rapazola, qual Patricío Monte de Barros lá do pedaço, também se acha com direito a ter poder nuclear. Como é engenheiro deverá desenrascar a coisa - faz uma ligação directa e paga em géneros, entenda-se petróleo. Um tipo porreiro, portanto...
Tecnocrata como o outro, também não leu livros de filosofia, não olha para quadros, não vai a museus, não se interessa pela catilinária do Freitas ou pela incongruências do Lobinho Antunes. Porém, nem por isso deixa de ser um comediante e contribuir, com mais uma "sitcom", para o aconchego das nossas almas. Estarão lembrados de que há pouco tempo o nosso Mahmoud disse que o holocausto (??) era um mito, que Israel devia ser apagado do mapa e que se os europeus gostavam dos judeus, porque não lhes criavam um país no centro da Europa? Isto sim, é hilariante. Com a falta de coerência própria de um discipulo não de Maomé, mas dos Monty Python, Mahmoud esquece-se, por exemplo, que muitos dinamarqueses integraram as SS e ajudaram a varrer a judiaria da velha Europa e que, quanto ao tal de maomé em memória do qual se queimam panos encarnados, ainda está por provar se existiu ou se não passou de um dos 1001 contos de Xerezade para não ser comida pelo trombalazadas do sultão...

A bem da Nação, Nada contra a Nação
Cordial Cerejeira

Pacheco Pereira humilha Freitas




Ora prestem lá atenção ao que diz José Pacheco Pereira hoje no «Público». O texto, bem esgalhado, tem por título «Mais vale verdes que mortos» e parece ter sido escrito de propósito para humilhar Freitas do Amaral, o único ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa que escrevinha comunicados de cócoras. Por falar nisso, Freitas conseguiu a proeza de apanhar reguada de todos os quadrantes políticos, PS incluído, o que o levou a balbuciar, a destempo, duas ou três desculpas pífias. O texto de Pacheco Pereira vem ilustrado com um bonequito do bom e velho Maomé em versão turbante-bomba:

«(...) A essência da liberdade, tal como a entendemos, é a liberdade do outro, de escrever, pintar, representar, filmar aquilo com que não concordamos, aquilo que consideramos ofensivo, de mau gosto, insensato, mesmo vil e nojento. Esta é a nossa concepção de liberdade, a liberdade do dissídio, do dissent, que, como tudo no mundo, não nasceu da natureza mas de uma história cultural, politica e civilizacional que cada um escolhe e deseja como quer. Eu quero esta, porque não tenho nada a aprender sobre a liberdade com a Síria e o Irão, o Egipto e a Arábia Saudita, com o Hamas e o Hezbollah, com a «rua árabe», nem com aqueles que se indignam contra os desmandos do «Ocidente» porque são contra os EUA, ou contra a guerra no Afeganistão e no Iraque, contra Israel, e estão órfãos do mundo a preto e branco do comunismo nas suas várias versões (...)»

Grande bofarda no Freitas!

Camillo Alves

Bush desmente

O presidente George W Bush enviou-me um fax em que me pede, na minha qualidade de seu orientador espiritual, para rectificar uma acusação contra ele feita em anterior "post"(Madalena agradece piropo a Chirac). Acedendo ao pedido do injustiçado George, transcrevo, já traduzida, a missiva enviada:

Meu querido Pe Américo
Rogo-lhe pela saúde dos seus filhos que desminta aquilo que o Exmo. Sr. Camillo Alves escreveu a meu respeito. Como sabe sou um fiel leitor de " O Restaurador Olex" e creio que o estimado Camillo foi induzido em erro por falsas notícias espalhadas pela contra-informação afegã a propósito das, com seu perdão, mamas da Princesa Madalena. Deixo aqui uma extensa lista de quatro razões que provam que nunca proferi tais declarações:
1: Acho que bons são os carros americanos e, portanto, nunca faria um discurso num Seattle, essa porcaria espanhola
2: Não sei que é a princesa Madalena
3: Sweden não fica no Nebraska?
4:
Como pode constatar como poderia eu comparar as mamas dessa senhora com montanhas como Kebnekais com os seus 2109m, Biernnagajsse de 1828m ou mesmo com a mais modesta Ryjvegaajsie cujo pico se encontra a apenas 1413m?
Não o querendo incomodar mais, peço a sua benção e compreensão para tão delicado assunto.
Um beijinho do seu
Georgie

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Capitão gancho: sete anos sem piar!




Ao contrário de Freitas, os ingleses têm-nos no sítio e não pactuam com fantochadas. O bom e velho Tribunal londrino de Old Bailey condenou ontem a sete anos de prisionato o líder religioso muçulmano radical Abu Hamza al-Masri por «incitamento ao assassínio e ao ódio racial». A estuporada criatura, de 47 anos, pregava na mesquita de Finsbury Park em Londres e, entre outras malfeitorias, aplaudiu abertamente os ataques de 11 Setembro e disse que Bin Laden era um tipo porreiro – (sic) «Bin Laden is a good guy. Everyone likes him in the Muslim world, there is nothing wrong with the man and his beliefs». Não lhe chegando ser estropiado (obra caridosa de uma mina no Iémen) e feio como a noite dos trovões, o fundamentalista tinha em casa um «manual de terrorismo» em que apontava o Big Ben, a torre Eiffel e a Estátua da Liberdade como alvos de ataque.
Pois este capitão gancho de pacotilha, que até a comunidade muçulmana de Londres despreza, vai dentro por 7 anos e é pena que não apodreça numa boa masmorra britânica o resto da vida. É que se o cretino fosse europeu e tivesse sido julgado pelo Islão, podem ter a certeza que não recolhia ao calabouço: decepavam-lhe a corneta num ai. Não sei o que Freitas tem a dizer sobre o assunto nem me interessa. Sei é que enquanto houver Old Baileys a Europa pode dormir descansada.

Camillo Alves

Freitas pede desculpa de cócoras





O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, cobriu-se de ridículo e envergonhou-nos. Falando em nome de Portugal, Freitas produziu um comunicado em que «lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos (...)», acrescentando que «a liberdade sem limites não é liberdade mas licenciosidade». Diz ainda o ministro que «o que se passou recentemente nesta matéria em alguns países europeus é lamentável porque incita a uma inaceitável ‘guerra de religiões’».
Freitas, de cócoras, não se limitou a rabiscar umas quantas banalidades próprias de um aluno da 4.ª classe. Ele não disse uma palavra sobre a intolerável onda de violência que se abateu sobre os interesses europeus no Médio Oriente; ele não disse uma palavra sobre as embaixadas europeias incendiadas na Síria e no Líbano; ele não disse uma palavra sobre as perseguições, ameaças de morte e outros actos violentos que os europeus têm sofrido nos últimos dias – especialmente os dinamarqueses.
Diogo Freitas do Amaral pode limpar as mãos à parede. Se falasse por ele, paciência, era mais um disparate a juntar a tantos outros que tem produzido ultimamente e que denunciam perda evidente de faculdades – lucidez e bom senso, nomeadamente. Mas Freitas falou em nome de Portugal. De nós todos. Pondo-se de cócoras numa altura em que a Europa precisa de líderes a sério e respostas firmes para enfrentar a inaceitável – essa sim! -- «guerra de religiões» lançada pelo terrorismo islâmico.
Por mim, rejeito totalmente a cobardia inerente ao comunicado de Freitas. Sou Português e estou incondicionalmente com os Europeus. Do lado da Civilização.

Camillo Alves

Nova manequim internacional





Pede-nos "A Trombeta de Ermezinde" a publicação de uma notícia, o que satisfaremos com o maior gosto.

Uma filha de Ermezinde aposta em carreira internacional. Cattie Sargaço, moça prendada e de passado irrepreensível, após ter feito um estágio no "Cisne Negro" e outras casas de alta-costura da zona norte do País, resolveu lançar-se no mercado além-fronteiras. O seu agente, Sr. JN Costa & Costa, que também gere as carreiras de conhecidos futebolistas, anunciou que vê com bons olhos o futuro da "star" da nossa bonita localidade.
A "Vogue"(edição internacional) contactou já Cattie para uma sessão fotográfica de lingerie assinada por Fátinha Lopes, sua amiga de infãncia.
Em breve telefonema, Lopes disse que o tema da nova linha de lingerie será bastante provocante e sensual, tendo como tema de fundo a lenda de S.Jorge e o Dragão.

Á simpática menina daqui endereçamos votos de maior êxito

Tawny de Mattos

n.r.: As fotografias fazem lembrar Carolina Salgado, companheira de JN Pinto da Costa. Desde já pedimos desculpa por qualquer eventual embaraço causado ao casal mas foi o que se conseguiu arranjar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

As Sobrinhas do meu Tio




Pois já que estamos a falar de bombas, lembrou-me que o meu tio Artur viveu muitos anos na América (Newark) e deixou lá grandes amigos. Amigos a sério, daqueles que emprestam a camisa. Neste último Verão o meu tio organizou o encontro anual. Da América vieram o Tony Barbosa, o Joe Fernandes, o Fred Coelho, o George Casimiro, o Paulie Santos e o Ned Guerreiro com as respectivas esposas e filhos. O meu tio Artur tem muito orgulho nas suas «sobrinhas», como ele gosta de dizer. A reunião foi boa e mataram-se saudades. O meu tio é que organizou os almoços, os passeios e os jogos. No dia da despedida houve piquenique no pinhal e depois as famílias jogaram à «verdade ou consequência». O meu tio é que fez as perguntas de forma que as sobrinhas acabaram todas de rabinho ao léu. Toda a gente se riu. O tio Joe Fernandes até tirou fotografias e o meu tio Artur fez um poster com uma delas para por no escritório da garagem. Eis as sobrinhas do meu tio Artur, da esquerda à direita: Jenny Santos, Cathy Barbosa, Marilu Guerreiro, Jodie Fernandes, Sally Coelho e Brenda Casimiro.

Tomem lá e passem bem

Professor Palladium

Tudo menos Maomé, s.f.f.





A minha amiga Marlene Pohle, presidente da Federação Internacional de Cartoonistas (FECO; www.fecoweb.org) meteu-me uma cunha para divulgar n’o «Restaurador» uma iniciativa catita que promete fazer rir o próprio Maomé. Eis a coisa:


Escondam Maomé!

Doze pequenos desenhos publicados num jornal dinamarquês convulsionaram o mundo muçulmano. Os cartunistas «ousaram» desenhar figuras de carácter religioso na mais pura tradição do desenho anti-clerical e o facto molestou seriamente os integralistas de todo o calibre de «barbudos».
De tal forma que, sendo o cartoon a pertinência e a impertinência, pedimos a todos os membros da FECO que nos enviem um cartoon que verse a religião, seja qual for, a censura, a auto censura, a intolerância, a estupidez humana e todo o que se lhe seja relacionado (a lista é vasta).
Inicialmente esses cartoons serão colocados no site da FECO e noutros sites dos nossos colaboradores. Poder-se-á tentar colocar alguns em jornais receptivos ao cartoon, como o Courrier Internacional. Poderá também pensar-se numa edição com todos os cartoons, em forma de álbum, se for possível encontrar um editor disposto a faze-lo. Seria uma espécie de manifesto contra o «politicamente correcto» no desenho. Benvindos sejam Jesus Cristo e a Virgem Maria, Bento XVI ou João Paulo II, o abade Pierre ou a Madre Teresa, Yahve ou Buda, os Israelitas ou as Testemunhas de Jeová, os «born again» ou os evangelistas, Giordano Bruno ou Galileu, Torquemada ou George W. Bush, um par de tesouras ou uma fogueira da Inquisição… tudo menos Maomé, por razões de evidente incompatibilidade de humor -- Marlene Pohle.

Se querem ver os bonequitos do Maomé vejam os sites www.cartoonvirtualmuseum.org e www.fecoweb.org.

Estimações e boas garatujas, como diria o nosso Graça Moura (Vasco)

Palma Cavalão

O Choque Indesejado



Com a devida vénia, aqui se reproduz parte do brilhante editorial de José Manuel Fernandes no «Público» de hoje.
Sob o título «O choque indesejado – Não vale a pena disfarçar: há uma parte do mundo islâmico que alimenta uma guerra de civilizações»», escreve J.M.F:

«(...) Este episódio, ao envolver em primeiro lugar dois dos países que mais têm feito pelo mundo islâmico e mais recursos têm canalizado para os países árabes em particular [Dinamarca e Reino Unido], teve a virtude de nos mostrar esta realidade porventura menos agradável do que certos mitos que gostamos de alimentar. Quando se queimam bandeiras dinamarquesas nas ruas de Gaza ou de Beirute não é por causa da maldade de Israel ou dos pecados do «Grande Satã» americano: é porque nessas ruas o que não se aceita é que a liberdade de expressão implica, como explicaram os grandes pensadores liberais desde o iluminismo, que por vezes temos de suportar ofensas. De tolerar, se preferirmos. A única coisa que não pode ser tolerada é a limitação da própria liberdade, é a destruição dos seus fundamentos.
Ora, e este é o segundo ponto que suscita verdadeira inquietação, é que muitos governos (incluindo o do Reino Unido e o dos Estados Unidos) não reagiram como deviam ter reagido. Hesitaram. Deram uma no cravo, outra na ferradura. Não deixaram de defender o principio da liberdade de imprensa, mas foram menos claros, por exemplo, do que o governo alemão, cujo ministro dos Negócios Estrangeiros, Wolfgang Schauble, devolveu a pergunta: «Porque motivo devia o governo alemão pedir desculpa se o que aconteceu foi apenas uma manifestação da liberdade de expressão?». Exactamente: o governo alemão não pode limitar a liberdade de imprensa e não pode pedir desculpa pelas escolhas deste ou daquele editor de um jornal ou de um cartoonista. Se estes entenderem que se excederam (e excederam-se, na minha perspectiva) podem pedir desculpa, mas tal é uma escolha apenas sua, não de nenhuma autoridade.
Num momento tão delicado há lições que não devem ser esquecidas. Uma delas é a de que se respeita quem mostra ser forte, quem demonstra ser fiel às suas convicções, enquanto se abusa dos que vergam a espinha e, à primeira tentativa, trocam o essencial por uma vã tentativa de apaziguamento. Ora o apaziguamento de fanáticos nunca resultou, antes lhes deu espaço e criou a ilusão de que a força e a razão estava do seu lado. Sabemos quantas tragédias começaram assim».

Lapidar!

Camillo Alves

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Madalena agradece piropo a Chirac



A princesa Madalena da Suécia agradeceu o elogio que lhe fez o presidente francês, Jacques Chirac, e declarou-se «sensibilizada» por os seus atributos físicos terem sido comparados por Chirac a «armas de sedução desvastadoras».
«Talvez não seja politicamente correcto dizer isto, mas a galanteria do presidente Chirac não me incomodou nada. Ele é francês e os franceses, como é sabido, gostam de dizer piropos às mulheres bonitas, que julgo ser indiscutivelmente o meu caso. Sempre gostei muito da França e considero um elogio que um maduro ‘charmeur’ como Chirac tenha comparado certas partes do meu corpo a armas de sedução desvastadoras», disse a princesa Madalena em Estocolmo. «No entanto – acrescentou Madalena – espero que este ‘fait divers’ não desvie os europeus da necessidade de punir os fanáticos e terroristas islâmicos». Madalena não quis comentar as declarações sobre o mesmo assunto de George W. Bush, que terá aludido à princesa sueca numa discurso proferido em Seattle. O presidente dos EUA discursava sobre a crise no Médio-Oriente e recorreu a expressões pouco usuais como «decotes atómicos», «obuses», «mísseis reais» «bombas da Madalena» e «as belas montanhas da Suécia». A Imprensa americana considerou as frases como referências indirectas à princesa Madalena da Suécia.

Camillo Alves

Chirac elogia princesa «atómica»




O Presidente da França, Jacques Chirac, declarou-se «agradavelmente surpreendido com a posição clara e firme da Rainha da Dinamarca sobre a questão do fanatismo islâmico, e com a declaração enérgica sobre o mesmo assunto da princesa Madalena da Suécia». Entrevistado pela TF 1, Chirac elogiou as duas mulheres e sublinhou que a França «apoiará incondicionalmente toda e qualquer iniciativa militar levada a cabo pela Dinamarca contra o terrorismo islâmico». O presidente Chirac colocou-se à disposição da rainha Margrethe II para «conversações» e admitiu que, em caso de conflito armado, a França poderá ajudar o exército dinamarquês «com armas de natureza diversa». Questionado sobre se estava a referir-se a armamento nuclear, Chirac foi ambíguo: «estou a referir-me a armas não convencionais capazes de produzir respostas desvastadoras». Novamente questionado a clarificar o significado da expressão «desvastadoras», Chirac fugiu à pergunta e gracejou de forma algo ambígua: «a princesa Madalena da Suécia, por exemplo, tem armas de sedução desvastadoras. Nunca a aconselharia a sobrevoar Hiroxima e Nagasaki».


Camillo Alves

De gatas ante o Gates...

O mini-líder da inexistente oposição, Marques Mendes, veio a terreiro dizer que o governo da República Portuguesa revelou provincianismo e subserviência ao homem mais rico do mundo, William H. Gates, a.k.a. Bill da Microsoft. Não é assim e o "Restaurador" explica.
A vinda do Bill a Portugal foi engendrada pelo vice-presidente da Microsoft, Gerri Elliot, e por Freitas do Amaral, ministro dos Negócios com Estrangeiros, em encontro secreto numa esplanada de Tel-Aviv. Daí a trazer Gates para promover o seu software junto das altamente qualificadas desempregadas da indústria têxtil que mal sabem assinar o próprio nome, foi fácil.
Rui Seabra, vice-presidente da ANSOL(Associação Nacional para o Software Livre) afirmou ao "Notícias da Amadora" que " o sacana do Bill consolida o monopólio do software cá na terrinha, vende que até enjoa e lá temos nós de fazer mais pirataria a ver se nos safamos!". A PJ já está em cima de Seabra, noticiou entretanto a Lusa.
O já citado anão do PSD ficou ainda indignado com o dinheiro gasto na cerimónia da assinatura do contrato-promessa com a empresa de informática. Não sabia M&M que os ministros a curvarem-se todos ao mesmo tempo para assinarem a papelada (todos menos António Costa que se esqueceu de encher o tinteiro da merda da Montblanc, ficando assim de fora do golpe...), andavam desde Outubro a ensaiar a magnífica coreografia, da autoria de Vasco Wellencamp! O coreógrafo, cumpridor da lei, declarou já que por esta sua criação recebeu 78570€. Merecidamente, acrescentamos nós. Foi bonito de se ver. Isso e mais a oferta da medalha fim-de-estação que o Sampaio conseguiu impingir ao norte-americano pela ajuda que tem dado no combate á "Doença do Sono" em Angola.
Visto isto, alguém pode honestamente concordar com Marques Mendes? Quem o topa é o Valentim...

Ex toto corde
O Preto da Casa Africana

Madalena da Suécia apoia Dinamarca




A princesa Madalena da Suécia declarou o seu «apoio incondicional» à Rainha Margrethe II da Dinamarca e exortou o povo sueco a juntar-se aos «irmãos dinamarqueses e noruegueses na luta contra o terrorismo islâmico». Falando na «qualidade de cidadã e não como filha do Rei Carlos Gustavo da Suécia», a princesa Madalena, de 23 anos, deplorou em Estocolmo os ataques em Damasco e Beirute às embaixadas da Dinamarca e da Noruega: «Foi deprimente ver tanta gente com péssimo aspecto a gritar slogans histéricos nas ruas e a lançar fogo à embaixada da Dinamarca. Um nojo! Pessoalmente, também estou farta dos fanatismos e do terrorismo islâmico e acho que chegou a altura de os castigar com força e rispidez», disse a princesa. «Essa gente passa o tempo a profanar símbolos do ocidente, a raptar e a assassinar inocentes, a destruir edifícios à bomba, mas não aceita que um jornal dinamarquês possa publicar uns quantos cromos de Maomé. Isto é ridículo! Nem quero saber do Maomé: povos que apedrejam mulheres adúlteras até à morte e cortam as mãos e os pés a acusados de delito comum não merecem qualquer consideração da comunidade internacional, nomeadamente do nobre e civilizado povo escandinavo. Por isso, estou de alma e coração com os dinamarqueses se avançarem para a punição militar da Síria, do Líbano e até do Irão, do Iraque e do Afeganistão. Se for essa a decisão, espero que todos os exércitos escandinavos possam participar na expedição de modo a que o correctivo seja demolidor e exemplar», completou a filha de Carlos Gustavo. Licenciada em História da Arte e Etnologia pela Universidade de Estocolmo, Madeleine Thérèse Amelie Josephine Bernardotte é considerada a princesa casadoira mais bela da Europa e uma defensora incondicional da Cultura, da Civilização e dos Direitos do Homem. As declarações da princesa surgem numa altura em que renasce por toda a Escandinávia o temido «espírito viking».

Camillo Alves

Secreta nomeia comandante



Ainda que em situação de reserva tenho, na condição de militar, acesso a informação classificada. E uma vez que o magazine semanal Visão já fez da polícia secreta do PM (já conhecida como SS) notícia de capa da sua mai-recente edição, posso avançar em primeira mão aos prezados leitores d'O Restaurador Olex que o referido corpo policial já tem comandante. Trata-se do ex-Obersturmbannfuehrer Otto Skorzeny que, convencido por um contrato multimilionário suportado por um finance project onde se incluem bancos de nomeada, uma empresa de equipamentos de desportos radicais, uma operadora de telemóveis, um fabricante de salsicharia e a Iberdrola (por causa dos choques eléctricos e tal...) rubricou o acordo abandonando assim a reforma dourada que vivia em Espanha desde 1948, com passaporte em boa hora concedido por Francisco Franco. Antigo conselheiro jurídico de gente finíssima como os ex-presidentes Nasser (Egipto) e Juan Peron (Argentina), o dr. Skorzeny esteve ligado à ONG Odessa (especie de AMI para combatentes alemães da II Guerra Mundial) e apresenta no currículo acções audaciosas como a libertação de Benedito Mussolini em Setembro de 1942, o resgate de Nicolas Horthy em Outubro de 1944, operação que fez o pai, o ditador húngaro Miklós Horthy, arrepiar caminho depois de se ter armado em parvo vendendo-se aos bolcheviques, ou ainda a Operação Grief, que baralhou os patetitas dos GI joes durante as primeiras horas da Batalha do Bulge.
Foram estas as qualidades enaltecidas pelos responsáveis do governo da Nação no momento da assinatura do contrato-programa com o dr. Skorzeny. Numa curta declaração, o porta-voz do governo afirmou: "com os conflitos que grassam pelo Mundo, são homens com as qualidades do dr. Skorzeny que tornam a existência mais segura". Em surdina comentava-se de outro modo e houve mesmo que deixasse escapar entre dentes que com a merda que este governo faz, antes que o Cavaco comece a espernear e que as carecas se destapem ainda mais, o melhor é ter um gajo destes do nosso lado, dassse...
do vosso
Mabor, General de cavaleria

A Ilha da Fantasia

Pegando no lema de campanha de Cavaco Silva - Portugal Maior -,o governo traça nova e brilhante estratégia para o País, provando que não guarda rancores e está pronto para uma frutuosa cooperação institucional.
Assim, visto que não se afigura fácil retomar a política dos "Descobrimentos", Portugal vai, numa primeira fase, construir ilhas até tomar conta do Atlântico.

Planeada está já a construção de uma ilha a 200m da costa algarvia. A ilha contará com infra-estruturas de alta necessidade como um heli-porto, um campo de golfe, latrinas em metais semi-preciosos(para não oxidarem com a urina vertida), restaurantes de classe internacional, cabarets, baloiços para as crianças, piscinas olímpicas, a par de moradias para habitação social ( a mais acessível custará cerca de 350.000€ ) ou um kartódromo que foi já baptizado com o nome do grande campeão de Fórmula 1, Tiago Lamy-Pires. A comunidade internacional ficou pasmada e apreensiva com a luminosa idéia, entretanto e ao que parece, patenteada pelo ministro Mariano Gato, pois que, de ilha em ilha, Portugal aumentará significativamente a sua ZEE (Zona Económica Exclusiva) e " se estivermos nisso interessados, poderemos mesmo pensar em novo Tratado de Tordesilhas", afirmou ainda o governante.
Instado a pronunciar-se sobre esta iniciativa, enquanto dava mais umas passas num Marlboro que trouxe de Badajoz, onde se deslocou para uma reunião com o safardana Pinante Moura para ver se o engatava a meter a Iberdolar na negociata, Manel Caixão de Pinho disse simplesmente:
- Eu já dei o sinal para duas moradias que é p'ra não ser apanhado com as calças na mão...

Lembrando um antigo tema dos GNR, quero ver Portugal na ZEE!
Ex Toto Corde
O Preto da Casa Africana

Rainha da Dinamarca perde a paciência


Copenhaga, 6 Fevereiro. A Rainha da Dinamarca, Margrethe II, dirigiu-se ao país através da televisão e ameaçou directamente a Síria e o Líbano de «retaliação militar» pela destruição das embaixadas da Dinamarca em Damasco e Beirute. Num discurso particularmente duro, a soberana exortou os dinamarqueses a «prepararem-se para dar a resposta adequada» e avisou o presidente do Líbano, Émile Lahoud, e o presidente da Síria, Bashar al-Assad, que a Dinamarca «não perdoa nem tolera os actos hostis de que foi alvo por parte daqueles países»:
«Esgotou-se a paciência. Chega. Destruíram-nos duas embaixadas e todos os dias vejo a sagrada bandeira dinamarquesa cuspida, pisada e queimada por gente com péssimo aspecto. Pois eu vos digo, cidadãos do Reino da Dinamarca: preparem-se para dar uma lição às hordas do fanatismo e da ignorância. A Síria e o Líbano sentirão na pele o preço de desafiar a tradicional tolerância da nobre e civilizada Dinamarca», disse a rainha Margrethe II. Considerada a soberana mais culta da Europa -- é licenciada em Ciência Política pela Sorbonne e em Economia pela London School of Economics -- Margrethe II revelou que deu ordem ao governo e às forças armadas dinamaraquesas para «fazerem para o que tem de ser feito», no que foi entendido como uma declaração de retaliação militar a Damasco e Beirute.
Na alocução ao país, a rainha utilizou por várias vezes as expressões «repulsa», «desprezo», «bandidos» e «cólera» quando se referiu ao «fundamentalismo islâmico», terminando com uma ameaça directa a Beirute e Damasco: «Em verdade vos digo: estou farta de fundamentalismos islâmicos e de barbudos hirsutos fingindo-se virgens ofendidas de Corão na mão. A-c-a-b-o-u. A Dinamarca não perdoa a agressão nem quer saber dos cartoons de Maomé para nada. Comuniquei aos senhores Al-Assad e Lahoud que receberão em breve a resposta do povo dinamarquês».

Camillo Alves, em Copenhaga

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Mais investimento estrangeiro



Caros leitores,
é com compreensível orgulho que vos anuncio que o consórcio holando-alemão RedLightDistrict, Amdam-Reeperbahn, GmbH elegeu a construtora deste vosso amigo para construir na zona ribeirinha de Lisboa, ali para as bandas de Xabregas, a que será a Zona da Luz Vermelha de Lisboa, mais conhecida por Zona V. Trata-se, em boa verdade, de mais um esforço do governo da Nação para captar investimento estrangeiro para o nosso país depois dos contratos-PROMESSA assinados com a microsoft, a auto-europa, a ikea, a nasa, o braz & braz e o cartel de medellin, só para citar os mais relevantes.
Porém, e ao contrário daqueles, este não é um contrato (mera)-promessa. A coisa vai mesmo avançar durante o segundo semestre do ano em curso e prevê a importação de tecnologia, entenda-se putas holandesas e alemãs que virão ministrar formação às ucranianas, letónias, romenas, brasileiras e portuguesas que atacam, perdão, actuam no mercado nacional sem qualquer critério ou deontologia.
Naturalmente, os ministérios envolvidos (Negócios Estrangeiros, Emprego e Formação Profissional, Ciência e Tecnologia, Obras Públicas e Pavimentos, Propaganda e Edições, Assuntos Ociosos Parlamentares) e a secretaria de Estado do Desporto e da Alegria no Trabalho rubricaram em cerimónia conjunta e perante as representantes do consórcio RDL, A-RB, GmbH o acordo que foi selado com felação ministerial a contento.
Segundo pudemos ainda apurar, o próximo contrato-promessa a rubricar pelo governo é com a Nike para a produção de bolas de futebol recorrendo a trabalho infantil escravo na região do vale do Ave. O Paquistão passou, defintivamente, de moda. Comentava-se, na ocasião, que o ex-entertainer Charles Cruz deverá ser nomeado director-geral desta unidade fabril assim que se livrar da salsada do processo Casa Pya, coisa que o tem enfastiado deveras.

do sempre vosso J. Pimenta

Zeca Marinha quer casar-se com Vassili Pilenko



Zeca Marinha e o companheiro ucraniano Vassili Pilenko compareceram ontem na Conservatória do Registo Civil de Albufeira para darem início ao processo de casamento civil. À semelhança de Teresa e Lena, o casal de lésbicas que requereu pedido semelhante em Lisboa, Marinha e Pilenko surgiram de mãos dadas e foram apoiados por populares e activistas dos direitos de gays e lésbicas. Marinha, famoso sedutor algarvio, assumiu publicamente a homossexualidade num programa televisivo da TVI, meses depois de conhecer o engenheiro ucraniano Pilenko, com quem vive em união de facto há dois anos. O casal, muito popular em terras algarvias, não se coibiu de trocar beijos e carícias em público e acredita que o pedido de casamento será deferido pelo conservador Mário Murteira, apesar de o Código Civil estabelecer expressamente, no artigo 1577.º, que o casamento só pode ser celebrado entre pessoas de sexo diferente.
«Quero legalizar a nossa situação e espero o estado português não descrimine o meu Pilenko [Vassili Pilenko] pelo facto de ele ser imigrante. Ele é uma jóia de pessoa», disse Marinha. O engenheiro ucraniano, natural de Odessa, estava visivelmente comovido e não quis prestar declarações. Entretanto, o advogado de Marinha e Pilenko, o francês Lucien Rabichage, processou o tablóide «24 Horas» pela reprodução de fotografias do casal nu numa praia algarvia. As fotografias em questão, segundo Rabichage, foram cedidas a título exclusivo ao Diário de Noticias, que as publicou numa reportagem recente sobre o casal.

Palma Cavalão

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Drago Queen


O "Restaurador" soube que a agência de publicidade RLMSothebys&LangeTDi, depois de uma renhida luta com a BBDO, ganhou a conta da Valladares (louça sanitária) e já tem escolhida a cara para vender a marca em toda a Península Ibérica, incluindo Espanha. A nova estrela dos comerciais é nem mais nem menos que Ana Drago, a ideóloga do Bloco de Esquerda.
Contactado p'lo "Restaurador", Isaurindo de Oeiras e Morais, sócio maioritário da empresa, mostrou-se entusiasmado com a escolha, afirmando mesmo que " Ana Drago tem o perfil ideal para vender retretes e bidés e se me permitem a graça, ela está tão habituada a lidar com aqueles merdas do BE... Eh, Eh, Eh"... Por outro lado, o presidente da RLMSothebys&LangeTDi, J.C. Oliveira, mostrou-se preocupado com uma questão de ordem técnica relacionada com a tamanho das retretes e da própria modelo, salientando que é preciso uma maquete em escala reduzida do vaso sanitário não vá a parlamentar ir pelo esgoto abaixo. "O que seria uma pena", reforçou ainda Oliveira.
Em conversa telefónica com a nossa secretária, a nova rainha da publicidade, que aparecerá completamente despida e com a pelagem púbica rapada, não contornou a questão sobre os seus honorários (148,612€ ) e garantiu que estes reverterão integralmente a favor de obras de caridade como as mensalidades de Anacleto Louçã no ginásio Holmes Place e uma palete de yogurtes UCAL para o javali do Fernando Rosas.

Felicidades para todos é o que se deseja
Tawny de Mattos