terça-feira, 17 de janeiro de 2006

O Oliveirinha da Serra


Quem ontontem à nôte teve a oportunidade de assistir ao programa Prós e Contras transmitido pela antena da RádioTélvisão Portuguesa deve, se é pessoa de bem, ter ficado com vontade de desfazer os costados de um dos presentes na soirée telvisiva.
Discutia-se a Identidade Portuguesa, a Alma Portuguesa, como se o sexteto ali presente pudesse no todo ou em parte chegar a alguma conclusão ou fazer algum esclarecimento decisivo sobre o tema. Três dos presentes até tinham competência ou valências (como ora por aí se diz...) para fazer luz sobre tão imaterial assunto, ou sejam, um padre goês, um professor universitário e um jurista. Estúltimo, porém, dado o facto de ser pedreiro-livre estava desde logo limitado intelectualmente. Quanto ao terceto restante, um vendedor de páginas de publicidade, um escritor neófito e uma bióloga, a coisa fiava "mai" grosso. Jacinto Pirex é demasiado novo para se levar em conta o que quer que diga, e a bióloga é a tal senhora dos plágios e está tudo dito. Resta o Jota Oliveira, o tal publicitário que fez, coitadito, a triste figurinha do bimbo, da reles alimária 10 vezes abaixo de cão. Este aldrabãozeco da feira da Malveira abriu a cloaca para debitar um chorrilho de sofríveis banalidades sobre os portugueses ("somos saloios, blá, blá, blá"), sobre uma coisa sem sentido chamada marca Portugal ("é transparente, blá, blá, blá"). Quando a conversa foi um nadinha mais a sério, Oliveirinha ficou mudo e quedo, qual osga peçonhenta pendurada numa parede a ver se escapa da vassourada demolidora. Que era o que esta retinta besta, ídolo e conselheiro de meerceiros e paquetes editoriais, precisava.

Segue em Ordem de Serviço.
General Mabor

1 comentário:

Anónimo disse...

ees tal oliveira vá chamar saloio á puta que o pariu!