terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Tudo menos Maomé, s.f.f.





A minha amiga Marlene Pohle, presidente da Federação Internacional de Cartoonistas (FECO; www.fecoweb.org) meteu-me uma cunha para divulgar n’o «Restaurador» uma iniciativa catita que promete fazer rir o próprio Maomé. Eis a coisa:


Escondam Maomé!

Doze pequenos desenhos publicados num jornal dinamarquês convulsionaram o mundo muçulmano. Os cartunistas «ousaram» desenhar figuras de carácter religioso na mais pura tradição do desenho anti-clerical e o facto molestou seriamente os integralistas de todo o calibre de «barbudos».
De tal forma que, sendo o cartoon a pertinência e a impertinência, pedimos a todos os membros da FECO que nos enviem um cartoon que verse a religião, seja qual for, a censura, a auto censura, a intolerância, a estupidez humana e todo o que se lhe seja relacionado (a lista é vasta).
Inicialmente esses cartoons serão colocados no site da FECO e noutros sites dos nossos colaboradores. Poder-se-á tentar colocar alguns em jornais receptivos ao cartoon, como o Courrier Internacional. Poderá também pensar-se numa edição com todos os cartoons, em forma de álbum, se for possível encontrar um editor disposto a faze-lo. Seria uma espécie de manifesto contra o «politicamente correcto» no desenho. Benvindos sejam Jesus Cristo e a Virgem Maria, Bento XVI ou João Paulo II, o abade Pierre ou a Madre Teresa, Yahve ou Buda, os Israelitas ou as Testemunhas de Jeová, os «born again» ou os evangelistas, Giordano Bruno ou Galileu, Torquemada ou George W. Bush, um par de tesouras ou uma fogueira da Inquisição… tudo menos Maomé, por razões de evidente incompatibilidade de humor -- Marlene Pohle.

Se querem ver os bonequitos do Maomé vejam os sites www.cartoonvirtualmuseum.org e www.fecoweb.org.

Estimações e boas garatujas, como diria o nosso Graça Moura (Vasco)

Palma Cavalão

6 comentários:

Anónimo disse...

Aqui e ao contrário de Madalena, já não temos decotes. Temos turbantes. Eduardo "O Pardo" Coelho escolheria inefavelmente o segundo. Porque o Turbante o turba e com ele o curva. Quanto à questão Maomé, ela deriva do epíteto Mao a quem acrescentaram Mé, fazendo assim a conjunção perfeita de 2 entidades que,embora semiologicamente identicas, aparecem em 2 momentos distintos da história. Mas sempre no Oriente. No Grande e Médio. (in Publico também)

Anónimo disse...

O Maomé não é mais Deus que os outros. Pode e deve ser caricaturado por qualquer pessoa (com jeito para desenho) dentro dos limites do bom senso -- mais isso também vale para os outros. A proibição da representação de Maomé só vale para o Islão, o resto do mundo pode desenhá-lo como quiser. Pessoalmente estou-me a cagar para o Maomé mas hoje, só por causa das coisas, fiz um esquiço dele num papel que estava colado no elevador: Maomé a passear um porquito pela trela.

Anónimo disse...

Ó Zé Maomé não é Deus. Nem Zeus. Ele anuncia o Deus, Alá. Alá, o Profeta...

Anónimo disse...

Peço desculpa pelo lapso: Maomé não é Deus, evidentemente, apenas um intermediário de Allah. Já agora, cara Michelle: saberá dizer-me quem é que gere lá em cima o dia a dia das virgens que estão prometidas aos idiotas que se fazem explodir em nome de Allah?

Anónimo disse...

Não sei Zé, não sei. Será de bom tom falar com alguém que saiba tipo Mohammed Atta. Com uma sessão com o Professor Karimba, ou Professor Mambo isso consegue-se. Pelo menos é o que dizem. Tente, homem, tente.
E depois conte-nos..

Anónimo disse...

Ó Palma Cavalão diz-me: é boa a tua amiga Marlene?