quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Querem democracia? Vao ao totta...



Como se tem visto e lido nos últimos tempos, nada como a barbárie islâmica para animar as nossas pobres existências oeste-ocidentais rotineiras, monótonas, propicias ao "spleen"... E porque é de barbárie que se trata e como tal deve ser enfrentada - a fio de espada (Reconquista, Cruzadas, Alcácer Quibir, etc., etc.) ou a tiros de canhão -, não deixa de ter a sua piadola e de fornecer alguns dos melhores comediantes com quem nos temos divertido mais recentemente e a quem os americanos e os ingleses, sempre mais tesos que o resto da manada, acertam o passo à bofetada e à força de grilhões que esta merda não é o magrebe!
O mais recente deste especímenes tem a cara do falecido Carlos Paião e, pelos vistos, também canta o Pó d'Arroz. Dá a criatura pelo nome de Mahmoud Ahmadinezhad e é presidente (o que quer que isso signifique) do Irão. Filho de um ferreiro e físico de espeto de pau, o nosso Mahmoud é um verdadeiro comediante e, diz-se, Hollywood já o traz debaixo d'olho. A Newsweek faz dele capa de edição recente e ao homem pertence a pérola: "não fizemos a revolução para ter democracia!". Isto sim, é cidadania. Querem liberdades, democracia? Vão ao Totta ou, já agora, ao Bloco para verem o que é bom pra tosse. Além dos iranianos andarem animados a queimar chita vermelha com listas brancas e a mandar pedradas à Embaixada da Dinamarca - os "Schmeichels" lá dentro devem gozar a situação - "eh, eh, gramavas era ter o nosso nível de vida, ó Yussuf da merda..." -, no que sempre distrai o povoléu do essencial, este rapazola, qual Patricío Monte de Barros lá do pedaço, também se acha com direito a ter poder nuclear. Como é engenheiro deverá desenrascar a coisa - faz uma ligação directa e paga em géneros, entenda-se petróleo. Um tipo porreiro, portanto...
Tecnocrata como o outro, também não leu livros de filosofia, não olha para quadros, não vai a museus, não se interessa pela catilinária do Freitas ou pela incongruências do Lobinho Antunes. Porém, nem por isso deixa de ser um comediante e contribuir, com mais uma "sitcom", para o aconchego das nossas almas. Estarão lembrados de que há pouco tempo o nosso Mahmoud disse que o holocausto (??) era um mito, que Israel devia ser apagado do mapa e que se os europeus gostavam dos judeus, porque não lhes criavam um país no centro da Europa? Isto sim, é hilariante. Com a falta de coerência própria de um discipulo não de Maomé, mas dos Monty Python, Mahmoud esquece-se, por exemplo, que muitos dinamarqueses integraram as SS e ajudaram a varrer a judiaria da velha Europa e que, quanto ao tal de maomé em memória do qual se queimam panos encarnados, ainda está por provar se existiu ou se não passou de um dos 1001 contos de Xerezade para não ser comida pelo trombalazadas do sultão...

A bem da Nação, Nada contra a Nação
Cordial Cerejeira

13 comentários:

Anónimo disse...

Foda-se que isto é que é a sério! Viva o colega do Richelieu!

Anónimo disse...

Amén Cordial Cerejeira! Grande sermão que o senhor acaba de proferir... mostre-nos o caminho Cordial

Anónimo disse...

Bem dada! a sua benção senhor cardeal

Anónimo disse...

Aqui está um texto carregado de ódio e preconceito. O mesmo ódio e o mesmo preconceito que o autor tanto critica nos fundamentalistas islâmicos. Diga-nos:quando escreve «varrear a judiaria» está a querer dizer o quê?

Anónimo disse...

O M Horta aplaude, claro! Tudo o que seja insultar e deitar abaixo é com ele. Ressábia...
O João Pedro tem razão. O texto é giro mas muito faccioso

Anónimo disse...

... Faccioso? Não: infantil.
Este blogue é assumidamente satirico e iconoclasta e vive da imaginação e espirito critico dos seus autores (afinal quantos são?). Tudo bem. Dentro deste género que diria malicioso acho que é um bom blogue. Diverte, é bem humorado e actual. As «farpas» não poupam ninguém e já acertaram em figuras de todos os quadrandes politicos e ideológicos. Até agora não vi neste blogue outro objectivo além de um exercicio saudável de critica de costumes; de ironia, sarcasmo até.
Já aqui li textos engraçados; já aqui li textos bons; já aqui li textos excelentes, quase sempre do mesmo sátiro.
Este post´Querem democracia?...' tem ritmo e actualidade, mas descamba inopinadamente para o insulto e a ofensa gratuita. De muito mau gosto.
Meu caro «Cordial Cerejeira», há assuntos que o bom senso e (um minimo de) sensibiliade não permitem troçar, vilipendiar. Não se faz piadas com dramas e tragédias humanas. É uma regra de ouro dos bons humoristas.
O senhor até escreve com graça, use-a de forma construtiva. Não ofenda e humilhe quem não lhe pode responder.
Obrigado.

Anónimo disse...

Valha-nos Deus!! Este blogue está a ficar cheio de comentadores mais papistas que o papa. Ó JJVaz então não se pode fazer humor com dramas e tragédias humanas?? Nunca ouviu nenhuma anedota portuguesa?? É português? Sabes onde fica Portugal?? Haja humor, meus amigos. Que saudades do Pipi...

Anónimo disse...

Bom texto do JJ Vaz. Aquela de varrer a judiaria da Europa parece-me infantil, caro "Cardial". Uma bricadeira de mau gosto. Nada mais. Não ofende quem lê, ofende quem escreve.
Um abraço, Cardial
outro para o JJ.

Anónimo disse...

Michele falou e disse: o texto ofende quem escreve, apenas isso.

Anónimo disse...

o ofende escreve quem o texto. Mai nada

Anónimo disse...

o disse falou e ofende: michelle escreve o quem. Apenas e isso

Anónimo disse...

Cara Michele: fique sabendo

Anónimo disse...

diz um para o outro e o outro para o um