quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Pacheco Pereira humilha Freitas




Ora prestem lá atenção ao que diz José Pacheco Pereira hoje no «Público». O texto, bem esgalhado, tem por título «Mais vale verdes que mortos» e parece ter sido escrito de propósito para humilhar Freitas do Amaral, o único ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa que escrevinha comunicados de cócoras. Por falar nisso, Freitas conseguiu a proeza de apanhar reguada de todos os quadrantes políticos, PS incluído, o que o levou a balbuciar, a destempo, duas ou três desculpas pífias. O texto de Pacheco Pereira vem ilustrado com um bonequito do bom e velho Maomé em versão turbante-bomba:

«(...) A essência da liberdade, tal como a entendemos, é a liberdade do outro, de escrever, pintar, representar, filmar aquilo com que não concordamos, aquilo que consideramos ofensivo, de mau gosto, insensato, mesmo vil e nojento. Esta é a nossa concepção de liberdade, a liberdade do dissídio, do dissent, que, como tudo no mundo, não nasceu da natureza mas de uma história cultural, politica e civilizacional que cada um escolhe e deseja como quer. Eu quero esta, porque não tenho nada a aprender sobre a liberdade com a Síria e o Irão, o Egipto e a Arábia Saudita, com o Hamas e o Hezbollah, com a «rua árabe», nem com aqueles que se indignam contra os desmandos do «Ocidente» porque são contra os EUA, ou contra a guerra no Afeganistão e no Iraque, contra Israel, e estão órfãos do mundo a preto e branco do comunismo nas suas várias versões (...)»

Grande bofarda no Freitas!

Camillo Alves

5 comentários:

Anónimo disse...

O Pacheco não se esquece de quando era da extrema esquerda, dogmático portanto, e não denunciante da barbarie a Leste e pelas Chinas do Mao? Na verdade tou farto dos Freitas, dos árabes e até dessa espécie de Xerxes, versão caseira! Vão todos á merda!

Anónimo disse...

Calma, sr. Horta! você rezinga contra tudo e contra todos, assim não vai lá homem. Conselho de amigo: safe-se de outra maneira. Isso do gajo que está farto de tudo só-porque-sim é chão que já deu uvas e não comovo ninguém. Ah! e vá o senhor à merda que eu não posso. Tenho um concerto

Anónimo disse...

Bem dito Jorge! O M Horta está sempre a dizer mal de tudo. Cheira-me a ressábia. À distância...

Anónimo disse...

Ó M Horta, o senhor não estará mas é farto de si próprio?

Anónimo disse...

Um ordinário esse m horta. É o que é, ordinário!