quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Freitas pede desculpa de cócoras





O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, cobriu-se de ridículo e envergonhou-nos. Falando em nome de Portugal, Freitas produziu um comunicado em que «lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos (...)», acrescentando que «a liberdade sem limites não é liberdade mas licenciosidade». Diz ainda o ministro que «o que se passou recentemente nesta matéria em alguns países europeus é lamentável porque incita a uma inaceitável ‘guerra de religiões’».
Freitas, de cócoras, não se limitou a rabiscar umas quantas banalidades próprias de um aluno da 4.ª classe. Ele não disse uma palavra sobre a intolerável onda de violência que se abateu sobre os interesses europeus no Médio Oriente; ele não disse uma palavra sobre as embaixadas europeias incendiadas na Síria e no Líbano; ele não disse uma palavra sobre as perseguições, ameaças de morte e outros actos violentos que os europeus têm sofrido nos últimos dias – especialmente os dinamarqueses.
Diogo Freitas do Amaral pode limpar as mãos à parede. Se falasse por ele, paciência, era mais um disparate a juntar a tantos outros que tem produzido ultimamente e que denunciam perda evidente de faculdades – lucidez e bom senso, nomeadamente. Mas Freitas falou em nome de Portugal. De nós todos. Pondo-se de cócoras numa altura em que a Europa precisa de líderes a sério e respostas firmes para enfrentar a inaceitável – essa sim! -- «guerra de religiões» lançada pelo terrorismo islâmico.
Por mim, rejeito totalmente a cobardia inerente ao comunicado de Freitas. Sou Português e estou incondicionalmente com os Europeus. Do lado da Civilização.

Camillo Alves

11 comentários:

Anónimo disse...

toca a queimar os últimos sobretudos verde-azeitona que por aí estejam conservados em naftalina ou então mandem-nos pra redacção da Maxmen...

Anónimo disse...

Pobre país que tem a representá-lo um ministro dos Negócios Estrangeiros como o nosso: Serôdio, complexado, completamente alheado da realidade.
O Freitas vai de mal a pior

Anónimo disse...

ó anonynous, os tais sobretudos são da Loden e conhecidos por esse nome. E mais, aquilo não é verde-azeitona é verde-caça (hunting green no original). Inculto!

Anónimo disse...

Ó duskornos vai comer um croquete de cão. Julgaste algum árbitro de elegâncias, meu quadrúpede?? Inculto foi quem te fez as orelhas, alarve!

Anónimo disse...

Orelhas era o que a outra chamava ao Vieirinha e agora anda por ai toda despida e toda trasnsparente

Anónimo disse...

Demita-se o homem. Levante-se o réu. Julgue-se. Encarcere-se. Como em Old Bailey, este também devia levar 7 anos. Passou-lhe o tempo como o Mário, como os Loden, como tudo na vida passa. E este Freitas não marca. Do Amaral lembramos-nos da Dias, a boazuda que abraça o Louça, o Rosas e ainda vai ao Portas. Bom texto Camilo!

Anónimo disse...

Como portuguesa também me senti envergonhada com as palavras de Freitas do Amaral. Vivi 9 anos na Dinamarca e sei que eles não merecem o que estão a passar. São um povo culto, educado e solidário como há poucos na Europa. Ironia das ironias, também são dos que mais têm ajudado os povos árabes. É uma vergonha o que se está a passar.

Anónimo disse...

O Freitas é um mole. Demitam-no obviamente.

Anónimo disse...

Nunca gostei do Freitas.

Anónimo disse...

que seca de homem este freitas! que seca de sobretudos, que seca de carreira politica, que seca de livros de direito administrativo, que seca de romances históricos, que seca de ziguezagues, que seca de cabelos brancos, que seca de modernismos bacocos, que seca de tio, que seca de consultor, que seca de oportunista, que seca de tudo. ò sócrates livra-nos desta seca de homem que ele expirou de prazo há tantos anos

Anónimo disse...

Estamos todos fartos do Freitas, tá visto