terça-feira, 20 de março de 2007

Tudo ao estalo no CDS / PP


O espectáculo que o Conselho Nacional do CDS/PP ofereceu foi do melhor que se tem visto em Portugal nos últimos anos. Mas, e há sempre um "mas" nisto da alta política, a história do que aconteceu não é a que os incompetentes jornalistas relataram. Barata Ferreira, criado de servir contratado para servir uns acepipes durante a importante reunião contava hoje no Gourmet do Corte Inglès como tudo se passou, ficando aqui assente para a posteridade uma short-version da comédia.

"Ai meninos, aquilo foi um alvoroço. Não queiram saber... Puxões de cabelos, socos e arranhões, insultos e cuspidelas, enfim, um chirivari como não havia desde os tempos das cenas de porrada no Cais do Sodré entre a marujada e os chulos... Era outra coisa... Havia lealdade. Esfaqueavam-se, mas lealmente...
Aquilo tudo começou porque Hélder Amaral, cacique democrata-cristão de Viseu, apalpou o cú da D. Zézinha Nogueira Pinto. Esta queria mais mas o gajo, um senhor diga-se, negou-lhe o favor argumentando que um beirão não apalpa o açafate a tias patetinhas e a partir daí foi o bom e o bonito. A D. Zézinha, senhora de esmerada educação e entrada na menopausa, chamou-lhe preto, o Portas que andava por perto riu-se e chamou-lhe velha zarolha, o Narana Coissoró que estava ás voltas com uma chamussa engasgou-se ao ouvir o insulto, o Pires de Lima para o ajudar na aflição deu-lhe uma palmada nas costas e um pedaço da iguaria saltou-lhe pela boca fora indo acertar no anormalão Mattos Chaves que com o impacto deu uma reflexiva cabeçada no Miguel Repolho e este todo fodido com o que supôs ser um traiçoeiro ataque esbofeteou Telmo Corrêa. O Telmo com a sua habitual fleugma olhou-o friamente e disse para a sua amiga, e ao que consta confidente, "Filho da puta!" e a Dona Zézinha que no calor da refrega só ouviu o palavrão, espetou-lhe um gancho com a esquerda que o fez recuar alguns metros, só parando quando se encostou ao Paulo Portas. Alto e pára o baile e cuidado com as mãozinhas pá, rosnou Corrêa, enquanto uma representante de Cinfães que se tinha ficado no filho da puta cuspiu no sempre cortês Simplício Guimarães quando Ribeiro Castro disse que aquilo não podia ficar assim assentando um sopapo ao Diogo, por ser feio de nome e condição. Este, assustado, deu um traque que se ouviu em todo o Largo do Caldas (re-baptizado Adelino Amaro da Costa, o qual e a propósito merecia algum respeito bem como Adriano Moreira ou Lucas Pires), chamando a atenção de dois polícias de giro que muito apropriadamente giravam pela Rua da Madalena apreciando as obras das fachadas que o Santana se tinha entretido a pintar durante dois anos pondo as gentes que por ali vivem e trabalham com os nervos em franja tal o desaranjo do trânsito. Os lídimos representantes da Lei & Ordem irromperam pela sede do partido e dispararam uma salva de 21 tiros de pólvora seca para poupar e ajudar o Teixeira dos Santos a controlar o défice, fazendo que todos sem excepção tremessem de cagaço e se agarrassem uns aos outros aos beijos e festinhas temendo o fim do mundo e o futuro castigo nas urnas. Dali seguiram todos para o Aljube que é sítio onde os políticos deviam estar encarcerados há um bom par de anos.
E foi mais ou menos isto meninos. Uma vergonha! Ainda para mais de gente que se diz ser bem nascida. Razão tem a D. Zézinha que diz que se estes sacanas não estivessem encostados aos partidos morreriam de fome. Ela sabe, ela sabe...

E assim mais uma vez confirmo a antiga crença que não há rapazes maus, simplesmente idiotas e mal comportados.
Um grande abraço a todos os orfãos da Direita portuguesa do vosso
Padre Américo

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