terça-feira, 24 de outubro de 2006

MST nega envolvimento no Equador


O MST, o verdadeiro, o dos Sem Terra, nega qualquer envolvimento no que se passa no Equador. Mónica dos Santos Cintra, da direcção do movimento pede que seja divulgada a sua posição. Aqui fica o protesto, na sua versão original, sem que os editores ou tradutores possam ser responsabilizados por erros, ortográficos ou outros e, muito menos acusados de plágio.

" Nóis, os sem terra, deserdados e descamisados, vimos lutando por um futuro mais digno pra nossos filhos e ficamos chócados com as notícia dos jórnais de Pórtugau sobre a utilização da nossa sigla (MST) no Equadô pra fins que consideramos indignos numa démócracia.
O MST quer deixar craro qui o governo do Equador, qui qué cálar a vérdade, seja no tribunau, na bardamerda ou na paulada tem a ver c'a gente não. Queremos não que emporcalhem nosso nome com as coisas que vão aprontando! Soimos gente de paiz, não de pouca-vergonhice. O próprio Odorico Paraguaçu que é marajá no Assentamento de São Tomé de Curitiba-Mirim, nos reconhece como "pobres mas honrados", viu?
O MST pode não ter o qui dar prá comer prós nossos filhos mas vai na pilhagem não e, dépois prá si disculpá, sai na pórrada não, como muito "boa" gente por esse mundo áfora. Áliás, uma das coisas que o Movimento mais si orgulha é di cólocar os guris numa escola pra serem gente legáu como os filhos dos ricos ( na foto s/ autor, a escola do Acampamento do Pontal de Paranapanema). Não si pode compará aos bons colégios como os que existem em Pórtugau, onde as crianças nos seus primeiros anos de escola fascista , até tinham Ditado e Cópia.
Cês topam, né?

Saudações revolucionárias
Movimento dos Trabalhadore Rurais Sem Eira Nem Beira /MST

2 comentários:

Anónimo disse...

Ao Restaurador Olex

Amigo descobri hoje o seu blog. Gostei, mas tenho uma surpresa para si. Fiquei abismado alguém ter-se lembrado deste nome porque eu é que lancei este anúncio na RTP na década de 60, numa realização daquele que foi o grande cineasta Perdigão Queiroga. Na faculdade passaram-me a chamar o Restaurador Olex porque me reconheciam de aparecer no anúnci, sim, sim, aquele do preto com cabelo loiro e um branco com carapinha preta, depois na tropa voltaram a chamar-me o Restaurador Olex e só mais tarde lá me safei da alcunha. E agora acabou porque é você. Um abraço
João

Anónimo disse...

Genial, não digo mais nada, fica em anónimo porque assim ninguém me processa...