Louçã perdoa Joana de peito aberto

O «Público» de hoje noticia que o Bloco de Esquerda perdoou o «affaire» de Joana Amaral Dias com Mário Nobre Soares, recebendo-a (sic) «de peito aberto e com ‘highlights’ de Miss Saigão, a história de amor impossível de uma dirigente bloquista por uma candidatura exterior ao partido». O Restaurador Olex confirma a noticia mas acrescenta de fonte segura (Fernando Rosas) que foi Joana Amaral Dias «quem avançou de peito aberto para a reconciliação», tornando-a possível numa reunião que decorreu em casa de Francisco Louçã na noite seguinte às eleições. Segundo a nossa fonte (Rosas), Louçã, Miguel Portas, Luís Fazenda e Fernando Rosas estavam dispostos a criticar severamente o comportamento da dirigente e a sugerir-lhe que renunciasse ao cargo que ocupa na estrutura do partido. Mas a «capacidade persuasiva» e o «sincero arrependimento» manifestado por Joana Amaral Dias acabou por convencer rapidamente Louçã. O Restaurador Olex sabe (por Rosas) que Louçã ficou comovido com a explicação de Amaral Dias, chegando a abraçá-la várias vezes enquanto ela falava. «Vieste de peito aberto e é de peito aberto que te recebemos de novo nesta casa de liberdade», disse Louçã (segundo Rosas) antes de propor um brinde de reconciliação. A dirigente bloquista aceitou e agradeceu a confiança de Louçã, Portas, Fazenda e Rosas. «Aqui não há espartilhos nem falsas aberturas. O que sou é o que está à vista», disse Joana Amaral, segundo Rosas. Depois do jantar, que decorreu em ambiente «de grande abertura e descontracção», o grupo foi festejar para um bar na zona de São Bento até altas horas da madrugada.

Camillo Alves