segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

Cartas d'amor - Dele para ela


Cartas de amor, quem as não tem?, cantava o grande, o inolvidável Francisco José...
Do meu consultório sentimental, retirei uma carta, terna, de um antigo cliente, quadro superior consagrado, dirigido a uma sua colaboradora editorial ou, como hoje se diz, "contributor", no caso - note-se - também praticante das artes de Talma. Atente-se da profundidade intelectual da missiva e no finíssimo uso do português...

Olá S.,
...acabou-se a viagem pelo México e custa estar de volta a este portugalzinho sempre envolto nos seus intensos absurdos. Enfim...
Nestas duas semanas de descanso tive a oportunidade de recordar algumas leituras que insisto em guardar frescas na minha memória. É curioso como os mesmos textos podem tocar-nos vezes sem conta. Tantas quantos os diferentes momentos da vida em que os lemos; tantas quantas as emoções que nos marcam em determinada idade.
Alguns desses textos a que regressei foram escritos por si e quero dizer-lhe que voltar a percorrer essas linhas levou-me a desfrutar momentos muito intensos. Sem se ter apercebido, a S. também andou pelo México, também mergulhou comigo nos recifes de coral, lembrou os mayas no alto das suas “pirâmides”, também brindou a vida no doce paladar de um daiquiri, também deitou a cabeça na areia da praia e olhou as migalhas de estrelas que alguém espalhou por aqueles céus...
Uma das agradáveis surpresas que tive foi a leitura de um pequeno livro do António Mega Ferreira, cuja escrita conhecia pouco. Chama-se simplesmente “Amor” e resulta numa história de grande profundidade. Para retribuir a generosidade de ter ido comigo ao México, deixo-a na companhia dessas páginas. Se ainda não as conhecer, espero que lhe proporcionem momentos de óptima companhia. Se isso acontecer, nem que seja por um segundo, vou ficar muito feliz.

Um beijinho,
T.

Poético, não é?? do vosso professor Lesaguy Rakkar

2 comentários:

Anónimo disse...

Assim é que é bonito. Nada de caralhadas e propostas indecentes do tipo " Queres foder comigo?" ou " faz-me um broche...". Tenha sido o desfecho favorável ás artes amatórias, acima brevemente mencionadas como "foder" e " broche", desde já felicito o seu autor pela audácia e fino recorte literário que me cheira a grande punheta...

Anónimo disse...

Que grande merda de lamechice! Quem é o anormal que nos dias que correm mistura alhos com caralhos? Foda-se ó rapaz, meta mas é as pernas ao caminho e dê prazer á mulher fazendo-lhe um minete. Isto é bonito mas é para actos masturbatórios. Irra!