Cartas d'amor 2 - A resposta dela
Naturalmente, o meu estimável cliente teve a amabilidade de me mostrar a carta-resposta da sua colaboradora... como se percebe, a paixoneta entre o pingamor e a "starlette" aquecia... leia-se, então.
Querido T,
Uma vez mais um acontecimento trivial que se revela sincronístico. Á cinco minutos atrás, ao arrumar uma série de papeis que tinham sido postos num canto por mudanças em minha casa deparo-me com dois envelopes que pensei serem revistas. Foi com surpresa que ao abrir um deles vi uma carta sua e um livro. Não imagina o prazer que me deu lê-lo, para lá do conteúdo sensível e interessante o T. escreve lindamente! Impressionou-me.
Entretanto ao ligar o Hotmail para lhe responder tinha uma mensagem sua. Tentei enviar ontem o texto mas não consegui devido a um problema no meu computador. Segue agora nova tentativa.
Apetece-me imenso ouvir o que sentiu na sua viagem de duas semanas. Imagino a sensação de voltar à nossa realidade, ao nosso pequeno mundo, que como diz na sua carta, está profundamente envolto nos seus intensos absurdos. Combinamos um almoço, ou pelo menos um café para breve?
Onde passa o Natal? Neste período só me apetece fugir. É triste ao que se chegou em termos do consumismo, da manipulação, da falta de consciência de cada um, das contradições e da passividade.
Um grande beijo
da S.
A gaja já se tá a deitar, percebe-se....
Ao vosso dispôr, prof. Rakkar
1 comentário:
Nem as cartas do Eça ao Fradique se aproximam deste quilate. Parabéns á prendada donzela que tão bem convida o seu T. para dar uma trancada. E uma manisfestante anti-Globalização também! Espantado fico eu ao saber que ainda teimam em existir almas tão sensíveis. Será que no tal Hotmail fornicam virtualmente? Pena não conhecer tão virtuosa criatura.
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