quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Garraiada em Marrakech (4)



Diz-me o Palma Cavalão, de Lisboa, que o Sousa Tavares apresentou queixa na Policia Judiciária contra o autor do blogue freedomtocopy.
Ah sim. Mas qual versão?

Esta última que acaba de sumir?
A que havia antes e sumiu para dar lugar a esta última que acaba de sumir?
A que há-de vir em substituição desta que sumiu depois de substituir a outra que sumiu?

Qual delas?

Uma rica trapalhada. Jurídica, até, garante-me um velho mestre de Leis, em telegrama de Coimbra: «Ó Lacerda, ó Lacerdinha, um blogue com vida, morte e ressurreição própria nem nas Sagradas Escrituras, quanto mais nos Tribunais!» diz ele, avisadamente. Parece cousa do Houdini. O maroto desaparece sem aviso e sem aviso reaparece... plagiado e com farpela nova.
O estupor, hã?
Calculo a irritação do Sousa Tavares e a indignação dos pobres agentes da Judiciária, correndo como baratas tontas atrás do esquivo animalejo por essa blogosfera fora.

Garraiada cibernética, é o que é!

Barão de Lacerda, com alguma vontade de rir

PS -- Os nobres animais que fotografei nas cercanias de La Ménara ilustram aleatoriamente o postal de hoje.

5 comentários:

Anónimo disse...

O barão de Lacerda/ escreve bem / manda-os todos à merda / assim como o mst também

Anónimo disse...

Garraiada e milagre da multiplicação cibernética, meu caro Barão! Às tantas, vai ver que MST processou o próprio blogue (sans blague). Isto dos copys é como os melões.
Só mesmo abrindo...

BellaMafia disse...

Ao assistir à estoica batalha entre testemunhos de verdade - o plágio do Dr. Sousa Tavares, que diga-se a bem da verdade é cada vez menos "doutor" e mais paciente - e actos ditatoriais de censura, apenas me assola à mente onde se irá espraiar a maré do conflito.

Pondero se, num golpe de teatro, os benfeitores do plagiante, irão sabotar toda a internet em virtude da santificação da obra do senhor "ofendido"... que desastre, que cataclismo!

De certa forma é bom saber que não preciso de me deslocar ao médio oriente para me sentir na idade média, entristece-me que a dignidade de muitos se tenha vendido à condição de outros.

Como diria um escritor muito querido à minha pessoa de nome Shakespear: "The multiplying villanies of nature do swarm upon him... and fortune, on his damned querrel, smilling, showed a rebel's whore. But all's too weak, for brave Macbeth... well he deserves that name... disdaining fortune with his brandish steel, like valour's minion carved out his passage... till he faced the slave, which ne'er shook hands, nor bade farewell to him."

P.S. Caríssimo Barão, prazer em revê-lo. Espero ouvir boas "cousas" de Marrakech.

BellaMafia

Anónimo disse...

Os Gato Fedorento ao pé do nosso Barão de Lacerda só cheiram realmente mal. Não têm piada nenhuma. Solução: contratarem o Barão de Lacerda!
Só para o ler vou estar sempre neste blogue

O Restaurador Olex disse...

Obrigado Bellamafia pelo belo poema; obrigado confrade visconde de Carriche pelo elogio exageradíssimo. Olhe que a rapaziada do Gato Fedorento tem muita, muita graça...

Barão de Lacerda