segunda-feira, 6 de novembro de 2006

A corda (8)



Anda lá Saddam. Tem de ser.

Abraçam-te

Iossif Stalin, Adolf Hitler, Mao Zedong, Ho Chi Minh, Pol Pot, Nicolae Ceausescu, Vladimir Lenin, Jean-Bédel Bokassa, Slobodan Milosevic, Radovan Karadzic, Benito Mussolini, Francisco Franco, Oliveira Salazar, Idi Amin Dada, Fidel Castro, Deng Xiaoping, Muammar Al-Khaddafi, Ayatollah Khomeini, Enver Hoxha, Kim II Sung, Augusto Pinochet, Ferdinand Marcos, Wojciech Jaruzelski, Robert Mugabe, Erich Honecker, Alfredo Stroessner, Muhammad Reza Pahlevi, Fahd Bin’ Abdul-Aziz, Jorge Videla, Mobutu Sese Seko, Manuel Noriega, Sani Abacha, Haji Muhammad Suharto, Jean-Claude Duvalier, Haile Selassie, Charles Taylor, Omar al-Bashir, Pervez Musharraf, Saparmurat Niyazov, Islam Karimov, Kim Jong II.

Barão de Lacerda

26 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro barão, o senhor atreve-se a colocar um estadista com a categoria de António Oliveira Salazar ao pé destes monstros sanguinários?!? Um homem recto, honesto e despojado que dedicou desinteressadamente toda a sua vida ao País? Com franqueza!, tenho-o lido com muito interesse mas depois disto não me merece mais crédito. O senhor, que tanto se insurgiu (e bem) quando alguém ofendeu a memória de Francisco Sousa Tavares... e agora atreve-se a isto!
Barão esquerdalho, suponho? Ora, ora!

Anónimo disse...

E o Bush? Se o Saddam foi condenado por violação de direitos humanos, o que diremos de Bush e a invasão do Iraq, a tortura em Abu Grahib, Bagram e nas outras prisões secretas.

Anónimo disse...

Barão Lacerda, se me permite: vá à merda. Com esta do Salazar é a vergonha da Corte. Deus queira que o Rei lhe retire rapidamente o título.

Anónimo disse...

Veja o medo que Salazar ainda incute no Pessoal. Concordo com a lista - falta lá o Bush filho, entre outros figurões históricos -, mas o Salazar é de outra dimensão, menos importante que a destes pares onde agora o Barão o colocou. Não foi Nero, nem Torquemada, mas o homem não se compara com Hoxa, Idi Amin ou Mobutu. Fez de Portugal uma quinta, governou com mão de ferro, arruinou vidas, coartou inteligências, desfez futuros, mas ao lado daquela rapaziada toda era um júnior. O provinciano de Santa Comba não teve a veleidade de mandar assassinar em série, como Pol Pot e outros, apenas mandava dar «uns abanões na altura certa»...
Depois, meu caro Barão, tenha em atenção que Salazar foi o NOSSO Filho da Puta! Não deve ser metido entre os outros filhos da puta todos.

Anónimo disse...

Falta aqui o boçal do Hugo Chavez.

Anónimo disse...

Se me permite, era de acrescentar ao cartaz o alto dirigente nazi Heinrich Himmler. O fuhrer era Hitler mas foi Himmler, um sádico notório e impiedoso, quem concebeu, planeou e organizou a solução final. Himmler foi responsável pela morte de centenas de judeus nos campos de concentração

Anónimo disse...

CENTENAS, ó Antobo jr? Dezenas, pá!

Anónimo disse...

Caro Barão
Essa de meter o Salazar nisto cheira a esturro. Deve ser alguma costeleta de carne vermelha alentejana que o faz falar. Não se esqueça que foi á conta da "pesada herança" em ouro que nos vamos safando. Até estes que lá estão agora receberam Cahora Bassa para se safarem mais um tempo... Tenha paciência Barão: retrate-se!

Anónimo disse...

Ó Lunes Antobo, Jr tenha lá paciência, criatura de Deus!.
Como é que vc queria ter hoje o seu frigorífico Miele, o seu aquecedor Siemens, o seu esquentador Junkers, o seu fogão Krups, a sua varinha mágica Braun, o seu forno de encastrar Bauknecht, a sua máquina de lavar AEG, o seu ferro de engomar Bosch e os bons alemães, gente ordeira e amiga da organização não tivessem testado tudo isto em devido tempo??
A civilização ocidental deve, aleém de mais, agradecer ao povo judeu o voluntarismo e o desprendimento com que aceitou pacificamente colaborar com tão empenhado estudo e do qual todos nós beneficiamos...
Agradeçamos penhoradamente por isso, caro Antobo, aos simpáticos dirigentes alemães das décadas de 1930 e 1940 a sua dedicação à melhoria da nossa vidinha doméstica e, também, a esforçada cooperação da tribo da judeia.
Lembre-se sempre disso, Antobo, quando todas as manhãs ligar o fogão para aquecer o leitinho e acender o forno para assar o judeuzinho, perdão, o cabritinho à padeiro, ok??
Um abraço do seu Rudolfo Essa

BellaMafia disse...

Caro Rudolfo Essa, espero sinceramente que o seu comentário tenha sido obra de ironia, pois não creio que um meu contemporâneo acredite nas mais valias da "ciência" electrodoméstica como justifição do holocausto... tenha dó caro senhor, nem jocosos esses comentários se apropriam de alguma condescêndencia.

Anónimo disse...

Ó Rudolfo Essa, você saiu-me um fascistão, um panzer destrambelhado, um nazizorro de todo o tamanho!

Então o menino não tem vergonha do que escreveu? Parece-lhe bem o que disse dos judeus? Tenha vergonha garoto! Os nazis eram uma maltosa do pior, toda a gente sabe! Muito maus, muito maus ... e depois, que lhes aconteceu, ó Essa?

Lá está: levaram tareão de toda a gente. E que grande tareão! Era bombarda dos ingleses, bombarda dos russos, bombarda dos americanos, bombarda ao pequeno almoço, bombarda ao almoço, bombarda ao lanche, bombarda ao jantar, bombarda ao deitar, bombarda ao acordar, uiiiiiii que carnaval, pscchhhhh... bum! bum!!! bum!!! psccchhhhhh.... bam!!! bum!!! pum!!! catrapum!!! catrapam!!!, corre fritz, lá vai mais uma, psccchhhh.... bum! bum! catrapum!!! eina, foge fritz, foge, eina tanta casinha estragada!

Ó Essa aquilo até ferveu, a Alemanha virou um queijo, um queijão.
E que diz ao «glorioso» epílogo do tio Adolfo, encolhido de medo no bunker?

Pooooois. Quando o russos (sim, «o» russos) começaram a despejar bombame nos jardins da Chancelaria do Reich, uiiiiiiii, como tremeu, como se borrou o valentão do tio Adolfo. A cada estalinada -- PAAAAM!!!CATRAPAM!!! -- uiiiiii, o velho Adolfo contorcia-se todo, o olhinho a piscar, a maõzinha a dar a dar, o rabinho a cantar (prrrr!... pfffff!!! prrrr!!! prrrr!!! pfffff!!!!), a diarreia a escorrer pela fardeta abaixo.

E depois, que fez o tio Adolfo? Isto: com a coragem e a dignidade de uma amiba, puxou do cianeto e deu um tiro na carola; ou seja, suicidou-se em vez de deixar o bunker e morrer em combate, como um verdadeiro soldado. Ofereceu-se a morte da ratazana!!!

Pois é. Foi assim. E não se esqueça, seu nazizorro, que se a Alemanha existe é porque os EUA e a Inglaterra permitem.
Ali, controladinhos, sem exércitozinho, dedicados a fazerem aquilo para que nasceram: trabalharrr e obedecerrr, trabalharrr e obedecerrr, trabalharrr e obedecerrr!

Ó Essa, você saiu-me cá um nazizorro! Tenha mas é juizo, pá!

Lunes Antobo jr, Londres

Anónimo disse...

Eh! Eh! Eh!
Pam! Catrapam! Pam!
Lunes Antobo: OBRIGADO!
Ainda não parei de rir

Anónimo disse...

Herr/Frau labellamafia
Para si, tenho só uma palavra e uma constatação: Mussolini. Quando em Itália até os comboios saiam a horas, lembra-se?? Se não sabe, informe-se. Leia. E, já agora, agradeça uma serie de gadgets em matéria de medicina que hoje lhe facilitam a vidinha, aos cientistas nazis, que os homólogos americanos e ingleses arrebanharam para si como espólio de guerra, ok? Estamos entendidos? ou então leia "A Indústria do Holocausto" de Norman Filkenstein (edição da Antígona) e veja o que ele pensa sobre o caso. É que ele, ao contrário de V.Exa., pobre alma, teve a famelga em tratamento nas nossas instalações de veraneio de Auschwitz.

Quanto ao caro Lunes Antobo ou Tubo Anlunes (whatever...) deixe-se de velhas e relhas ideologias gauchites do pós-guerra e de fru-fru geopolítico dos anos 60 e agradeça ao regime nazi, que os americanos e os ingleses (Churchill inclusive) apoiavam e admiravam por servir de muralha ao bolchevique, por não estar hoje a servir a nação soviética num qualquer sovkhoze, algures na Sibéria.
Um grande e profundo bem hajam
do sempre vosso Rudolfo

Anónimo disse...

Caro Rudolfo Essa

A superioridade moral da democracia é esta: o senhor pode confessar livremente os seus ideais fascizantes e dizer as maiores barbaridades, que não vai preso nem é torturado por isso.
Adolf Hitler, como bem lembra Lunes Antobo Jr, escolheu morrer como uma ratazana. Já agora, e sem querer armar em defensor da BellaMafia, acrescento que Benito Mussolini não teve hipótese de praticar essa cobardia. Como decerto saberá, o Duce foi preso, sovado e enforcado.
A execução teve um atraso de seis minutos mas o Duce foi compreensivo.
Assim que o pescoço estalou - crac -- teve inicio um sarau de ginástica acrobática, com
o Duce a ser pendurado de cabeça para baixo na forca, ao lado da sua amante Clara Petacci. «Aí, quietinho. Nada de flics-flacs», segredou-lhe o carrasco ao ouvido.
E foi de pernas para o ar e com a cara inchada de orgulho que Benito recebeu as derradadeiras homenagens do povo italiano: insultos e cuspidelas. Num último esforço, parece que o Duce ainda torceu ligeiramente o pescoço para a esquerda de modo a compor o perfil; não resultou: ficou com a lingua de fora e até houve quem lhe notasse semelhanças com um leitão. Por decoro, abstenho-me de reproduzir o que se passou quando a atleta Petacci fez o pino e a saia descaiu.

Frederico Morais

Anónimo disse...

Estimável Frederico,
Como deve imaginar, todos os regimes políticos se julgam detentores da tal "superioridade moral", como escreve no seu bem humorado comentário... o pior é o resto.
De mais a mais, como deveria saber, a "democracia", tal como v.exa. lhe chama, não tolera livremente as ideias fascizantes e muito menos permite a livre associação de simpatizantes dos ideais fascistas e neo-nazis.
Depois, se v.exa. tiver umas noções de aritmética, rapidamente chegará à conclusão as democracias de inspiração bolchevique/comunista "processaram"e continuam a "processar" muito mais gente indesejável que alguma vez os regimes "não-democráticos" fascistas fizeram. Democracia, escreve V. Exa.?, tenha tino no teclado, bom Morais...
Um abraço apertado de camisa castanha do sempre seu
Rudolfo Essa

Anónimo disse...

Meu caro Rudolfo Essa

Que o senhor escreve bem, não tenho dúvida. Muito bem até. Quanto às suas divagações e delírios... actualize-se homem de Deus! Que anda você a ler?
Em que século pensa que estamos?!?

Frederico Morais

Anónimo disse...

Estimável Frederico
Agradeço os encómios à escrita e, creio, estou actualizado ou, pelo menos, tento manter-me.
Pergunta-me em que século penso estar? Pois respondo-lhe: no século em que em nome da presumível democracia de uns, se atiram aviões a jacto contra as torres de outros; no século em que, a troco do presumível direito à democracia de uns, explodem bombas no metropolitano de outros; no século em que, a troco da democracia de um punhado de colonos no ano de 1948, é esmagado um povo árabe que nem à terra que lhe pertence pode chamar sua; no século em que a troco da sua bendita "democracia" nuclear, um idiota norte-coreano mata de inanição milhares de recém-nascidos. Pergunto-lhe eu agora, caro Frederico: Em que século pensa v. exa. em que estamos?
Fique com esta reflexão: quando os democratas americanos retirarem do anti-democrático Iraque com a estória mal-resolvida e o mafoma enraivecido amarinhar Europa adentro (e ele já cá está), aí v. exa. vai ver a reacção das democracias da superioridade moral, oh!, se vai. Depois chame-lhes fascistas ou neo-nazis. Nada como a casa a arder...

Uma vez mais, um abraço fraternal do seu
Rudolfo Essa

BellaMafia disse...

Caro Rudolfo Essa:

Primeiro é Frau BellaMafia.

Segundo, se eu devo ler "A Indústria do Holocausto", aconselho o senhor a ler "Mila 18" de Leon Uris", ou mesmo "Noite" de Elie Wiesel... talvez ganhe algum decoro na sua prosápia.

Terceiro:"..., já agora, agradeça uma serie de gadgets em matéria de medicina que hoje lhe facilitam a vidinha, aos cientistas nazis...", o senhor é do mais insensato possível, e de facto só uma democracia bem tolerante podia aturar discursos como seu... só falta vir pregar a pureza da raça ariana e quem sabe dizer que vale a pena vender o pai, a mãe, os irmãos e os filhos em prol da ciência.
Para concluir, caro Rudolfo, se hoje benefício de "gadgets" não será por simpatia à desumanidade mas sim porque no meio de tanto lixo intelectual exercido pelo paradigma nazi, a HUMANIDADE soube subtrair alguma coisa positiva... não confunda umas coisas com as outras!

Espero que a noite lhe traga mais sensatez.

O Restaurador Olex disse...

Caro Rudolfo Essa

Se me permite a sugestão, leia também
«Se Isto é um Homem», de Primo Levi.
«Auschwitz», de Laurence Rees
«O Menino Alemão», de Wolfgang W. E. Samuel
E o recentíssimo (acabei-o ontem) «O Livro de Hitler», de Henrik Eberle e Mathias Uhl, uma pesquisa encomendada (em finais de 40) por Estaline que revela novos detalhes sobre a vida e o dia a dia de Hitler. E olhe que as fontes são credíveis: Otto Gunsche, responsável pela agenda politico-militar de Hitler, e Heinz Linge, mordomo da besta.

Estimações democráticas

Barão de Lacerda

Anónimo disse...

Frau BellaMafia,
Tardou mas respondeu. A literatura que recomenda nada acresce de novo e como acima o excelso Barão de Lacerda cita, basta um Primo Levi para arrumar os que v. exa. assinala.
Em relação aos gadgets, tem v. exa. toda a razão quando aplica o termo "subtrair". Nem um apaniguado do NSDP teria dito melhor. Foi isso mesmo o que a humanidade vencedora fez. Subtraiu dos espólios de guerra o que lhe interessou. Podia tê-lo rejeitado, mas a humanidade não é perfeita, cara bellamafia e como no aproveitar está o ganho...
A propósito: já entregou aos judeus o seu quinhão de ouro nazi?? Devia fazê-lo, a bem da humanidade. Acaso sabe que o regime salazarista foi um largo receptador de ouro nazi??
Faça a sua boa acção e pague o que lhe toca dessa dívida, ou como julga que a economia nacional se tem mantido desde 1974? Com reservasinhas de ouro ciosamente acumuladas... não assobie para o lado e devolva o que não lhe pertence. Nada de conivências.
No mais, acresce que a sua arguemtação é de fraco teor retórico e não me estimula intelectualmente, pelo que, não me levará a mal se disser que não torno a responder-lhe. Peço-lhe, poupe-me. Bem haja.
Sempre seu Rudolfo Essa

Anónimo disse...

Caro Rodolfo Essa, aqui vai ter mais uma frau pa insultar.
Primeiro, já li o seu livro, e de tão mau que é quase corro o risco de o pôr na prateleira do canto, onde ninguém chega, junto com as obras plagiadas, que pela sua prosápia, deve igualmente elevar à qualidade literatura fundamental. Enfim! Tive como a frauline Bellamafia, a sorte, de ter lido livros como o "Mila 18" por Leon Uris, "Holocausto" por Gerald Green, a "Revolta dos Soldados" por Hans Hellmut Kirst (repare bem na nacionalidade...), e por medo de me tornar demasiado expansiva, não continuo. Espero porém que lhe sirvam as leituras, porque nunca é demais voltar esse arzinho pseudo intelectual urbano depressivo para livros que não elevem apenas as virtudes de um povo enganado por uma pobre cópia de um Marquis de Sade.
Poupe-nos por favor, cinja-se apenas a essa arte, que só lhe pode acrescentar e deixe-se de pareceres, que esses sim, lhe ficam mal e "subtraem" a sua pessoa.
Como diria a Bellamafia "uma afirmação de elevação intelectual é normalmente sinónimo a uma depressão humana"


"Conduzo-vos para um futuro magnifico" Hitler discurso de 3 de junho de 1937 - que rico futuro!

Anónimo disse...

Cara Ana
Fique sabendo
























Sempre seu,
Rudolfo Essa

Anónimo disse...

"E foi assim que a Alemanha perdeu a guerra!"

cumprimentos

Anónimo disse...

Rudolfo Essa:

Deixe-se de arrogâncias!!! Não se responde a uma pessoa em branco. É revelador ...

Por causa disso já ouviu o que não queria [de rabo para o ar, presumo].

Á Ana e a BellaMafia: parabéns pelas vossas últimas intervenções.

Ao Barão: obrigado por citar a reflexão mais aguda e dramática que alguém produziu sobre a condição humana (com licença de Malraux):
«Se Isto é um Homem», de Primo Levi.

Quanto a si, Rudolfo Essa: enoja-me o que escreve sobre os Hitler, o Reich e os Nazis. Vê-se que gosta do assunto e não disfarça simpatias. Veja lá, não lhe aconteça o mesmo.
Como dizia o Frederico Morais, há maneiras e maneiras de morrer -- a «ratazana» Adolfo e o «ginasta-leitão» Benito são dois exemplos que lhe deviam merecer reflexão.

No entanto, concordo em absoluto com o seu desabafo sobre «o século e a... democracia?... em que vivemos».

Cumprimentos a todos

José A. Esteves, Funchal

Anónimo disse...

Li com gosto o arrazoado supra e diverti-me bastante.
Cara Ana: estará a dizer que o livro citado pelo sr. Essa ("A indústria do holocausto") é um mau livro??? Deve estar a fazer confusão... É melhor comprar e ler.
Depois, os que cita - Mila 18, etc., etc., estão um nadinha datados, permitir-me-á...
Quanto ao resto dos comentários lidos (alguns dos seus, os da Bellamafia e os do sr. Esteves) são, pela forma, tão odiosos como a ideologia defendida pelo sr. Essa e, além de mais, revelam muita falta de humor. Ninguém reparou que o sr. Essa poderia estar no gozo? Basta lê-lo. Há, de facto, muito iliteracia no nosso país (razão tem Vasco Pulido Valente quando diz que a classe média é iletrada... e os vossos comentários revelam isso mesmo) e muita gente a levar-se muito sério.

Anónimo disse...

Caro Bernardo Laplainne

Concordo com quase tudo o que escreve.
Quanto a VPV, tenha paciência.
Do VPV também se pode dizer que representa um Portugal escuro, deprimido e bilioso que urge ultrapassar.

Os escritos de VPV são pessimistas, azedos, sarcásticos e negativistas.
É prosa de qualidade; mas também é prosa sem esperança de alguém derrotado que, presumo, já não tira qualquer prazer da vida. É o que parece.

Sem discutir a literacia da VPV nem o seu notável poder de síntese, digo-lhe, caro Bernardo, que neste país sempre foi mais fácil zurzir, deitar abaixo, descarregar bílis.

Repare. Será que não há nada -- absolutamente nada?!? -- capaz de merecer de VPV, POR UMA VEZ!!!, uma nota positiva, um comentário sóbrio, uma linha simpática... nada?
É tudo tão mau? Não há nada que verdadeiramente preste?

Ainda há uns tempos VPV escreveu no «Público» um comentário arrasador sobre a cidade de Lisboa [em comparação com outras capitais europeias]. Era uma coisa tão injusta, tão gratuita e reveladora de uma ignorância perturbante. Uma náusea. Um amigo dele disse-me, sobre esse artigo:

-- Que queres, pá? Ele não sai, não viaja, não vê a luz do Sol...

Este tipo de intelectualidade datada(1870, mais precisamente), a mim diz-me zero; para mais tratando-se de uma cópia.
E presumo que não faça muito sentido em 2006.
Que lhe parece, Bernardo?

Ademais, vencidos por vencidos, prefiro os cavalheiros originais. Sempre.

Cumprimentos

Frederico Morais