sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Aposto cinco mil contos



A lampiona Leonor Pinhão conta hoje uma coisa com muita graça na «Bola». Diz ela [contaram-lhe] que a melhor maneira de subornar um árbitro e dar baile é como fazia um certo dirigente que, antes dos jogos, dizia assim ao árbitro:
- Aposto 5 mil contos consigo em como a minha equipa perde.
Bem visto. Quantos e quantas apostas assim terá perdido o Jorge?

Camillo Alves

Maravilhas da Natureza (70) Ashley Judd







ASHLEY JUDD. Actriz com pinta europeia.
Ashley Francisca Espírito Santo Moisés Judd. EUA. Granada Hills, Los Angeles, California. 38 anos.

Nota: franco provençal. Esta adorável criatura tem o mérito de ter sobrevivido incólume ao facto de ter nascido numa família de músicos country gordos e parolos. A mãe dela, Naomi Judd, é uma das maiores «performers» do género, e as irmãs também têm a mania que cantam. A nossa Ashley, pobrezinha, frequentou 12 escolas diferentes em 13 anos à conta das tournées da famelga pelo Midwest, mas um belo dia, teria os seus 18 anos, disse assim à Mommy: Enough is enough. Chega de parolos, de cowboys e de rancheiros. Estou farta de Pacos Bandeiras, desta gentinha lamechas, beberrona, suada e dada à flatulência. Foda-se, Mommy! Acho que mereço melhor. Aturei-te muitas merdas, e tu sabes que é verdade Mommy, mas por mim c'ést fini. Eu até tenho um ar europeu, por isso vou para a Universidade de Kentucky tirar a graduação em Francês e depois bazo para Hollywood a ver se arranjo qualquer coisa no cinema. Naomi fartou-se de rir e deu-lhe uma palmada no traseiro: força miúda, vai-te a eles! realmente, és demasiado fina para estes bois suados e peidosos. Tá a andar, miúda! - e chutou-a para fora da caravana com uma gargalhada, que as mães country são mesmo assim.
Ashley licenciou-se, seguiu para Hollywood e o resto é história. Hoje é considerada uma das actrizes mais inteligentes e sofisticadas do meio. É gira e não tem peneiras mas também não dá cônfia a palermas. Como ela própria disse [mais acima] foram muitos anos a aturar Pacos Bandeiras. Tipa catita! Lembrem-se dela no fabuloso «Heat», ao lado de De Niro [com que teve um romance] e Val Kilmer; e no drama racial «A Time To Kill», com o palerma do McConaughey; e revejam dois belos thrillers em que a nossa Ashley se bate taco a taco com o grande Morgan Freeman [«Kiss the Girls» e «Double Jeopardy»].

Professor Palladium

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Presentes de Natal (10)



Este era o presente que o estimado Professor Palladium merecia e devia ter recebido dos seus compinchas: 15 dias numa suite do Chateau Marmont - 8221 Sunset Boulevard, Hollywood, CA - com tudo pago e nenhuma obrigação de pesquisa. Só flanar. Tentou-se. Em vão.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (9)



Este era o presente que o nosso respeitado Cordial Cerejeira devia e podia ter recebido dos seus colegas de charla cibernética. Infelizmente,não foi possível. Aquecimento global, tsunamis e tal, parece que estão esgotadas.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (8)



Este era o presente que o mui distinguido Palma Cavalão merecia e, não se desse esta maçada da greve dos Correios, teria recebido dos seus companheiros de espaço cibernético. Enfim, tentou-se mas em vão.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (7)



Este era o presente de Natal que o nosso estimado Preto da Casa Africana merecia - e devia - ter recebido dos seus confrades de pilhéria. 15 noites em NY com mesa reservada e copanázio pago no Blue Note. A gente tentou e tal e nada. Nicles.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (6)



Este era o presente que o venerável Professor Lesaguy Rakkar merecia ter recebido dos seus companheiros, apesar de praticamente não aproveitar este espaço de sabedoria e cumplicidades antigas. Duas semanas no bem bom, com algum trabalho e muito lazer à mistura - um misto, portanto. Kaput. Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (5)



Este era o presente de Natal que o estimado Camillo Alves merecia -e devia - ter recebido dos seus companheiros de tertúlia. Mas a maquineta é carota e a gente e tal e coisa, vontade há mas falta o resto.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (4)



Este era o presente que o nosso distinto General Mabor merecia - e devia - ter recebido dos seus confrades tertulianos. Tal e coisa, olha, ardeu. Fica a intenção e o ps: são horas de vosselência reaparecer.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (3)



Este era o presente que o nosso estimável Tawny de Mattos merecia -e devia, oh se devia! - ter recebido dos seus colegas de tertúlia. Para animar os serões e não perder a mão. Infelizmente e tal e coisa, não deu. Ficámos todos mais pobres.
Talvrez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (2)



Este era o presente que o estimado Barão de Lacerda merecia - e devia - ter recebido dos seus colegas de tertúlia: uma viagem de três semanas à Nova Zelândia para matar saudades. Infelizmente, blá, blá, blá, paciência.
Talvez para o ano.

R.O

Presentes de Natal (1)



Este era o presente de Natal que o venerando Padre Américo merecia - e devia - ter recebido dos seus colegas de tertúlia. Infelizmente, não estão reunidas condições, blá, blá, blá, mas que era um presentão de estalo, ai era. Talvez para o ano. Com a sua benção, senhor Padre

R.O

Salmo de Natal



Da señorita Salma Hayek recebemos [ou podíamos ter recebido, não importa] a seguinte mensagem de Boas-Festas.

Esta:

Aqui vai:

«Cariños,

Me gustó mucho saber que usted me classificán de maravilla de la naturaleza. No entiendo la razón, mas vaya!, que bueno!, es un doble sentido muy honroso. Me sinto encantada de hacer parte de un reparto tan prodigioso con excepción de la Furtado. Sí fuera la editora, pués borrava Nelly del «ranking». Ella no tiene argumentos de maravilla de la naturaleza.
Um beso y felices Navidades a todos los tíos de Restaurador Olex»

Salma

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Maravilhas da Natureza (69) Virginia Madsen






VIRGINIA MADSEN. Actriz.
Virginia Martim Moniz Elias Garcia Madsen. EUA. Chicago, Illinois. 45 anos.

Maravilhas da Natureza (68) Juliette Binoche





JULIETTE BINOCHE. Actriz francesíssima. Loulou c'est moi.
Juliette Lulu Pupupu Anaïs Cacharel Binoche. França. Paris, ah Paris!. 42 anos.

Nota: Há uma constante concreta e definida [como diria o Gedeão] na carreira desta grande actriz francesa: a dificuldade em manter o corpinho tapado. Não importa o argumento, não importa o realizador, não importa se faz sentido ou não: a nossa Juliette tem mesmo de aparecer nua. Tem mesmo. De frente, de lado, de cócoras, de costas, na penumbra, no chão, en passant, não há filme com a Juliette em que não tenhamos pelo menos um vislumbre, vá, um apontamento da nossa Juliette assim como ela veio ao mundo - com mais uns 15 anos em cima, bem entendido.
De certa forma, Juliette representa todas as Loulous [ler: Lulus] que vivem em Paris à mercê de velhos pervertidos como François Miterrand.
Ela é a cara chapada do mito Loulou: espécie de ninfeta-mulher coquette, libidinosa, ambígua e falsamente ingénua; como Loulou, a nossa Juliette tem todo o ar de cirandar nua pela casa como se não tivesse outra opção - o roupãozinho, por exemplo. François Miterrand, na fase terminal da sua obscura existência, tomou-se de amores pela Binoche. O velho ratola espiava-a em lugares públicos e chegou a mandar serviçais investigarem pormenores da sua vida privada. Miterrand morreu, felizmente para as Loulous parisienses [e para o Mundo em geral - perdeu-se um mentiroso; c'est tout], e já não foi a tempo de ver a nossa Juliette cortejada - e outras coisas terminadas em ada e ida - por um cavalheiro à séria: o diplomata britânico Jeremy Irons. França, 0-Inglaterra, 1.


Professor Palladium

Maravilhas da Natureza (67) Elle MacPherson








ELLE MACPHERSON. The Body. Modelo. Actriz. Empresária.
Elle Maria Saraiva Botelho MacPherson. Austrália. Cronulla, New South Wales. 42 anos.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Um ano!



O Restaurador Olex completa hoje 1 ano de vida.
Que podemos nós dizer?

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Bom Natal para todos




Não será o Natal perfeito, é o que há. Confiemos no amanhã. Um abraço muito forte - de estalar ossos - aos meus companheiros de tertúlia cibernética e Amigos de sempre. Rapaziada: aguentem. A seguir à tempestade vem a bonança e não há tormenta que dure sempre, com licença do Júlio Isidro. Lembrem-se. O pior que nos pode acontecer é sermos obrigados a emigrar... o que, tendo em conta o estado deste País - pasto de corruptos, invertebrados e choninhas - é capaz de ser boa ideia. Vejam lá o Vaz: o homem adora este País mas fartou-se de barrascos e fideputices e, de um fôlego, pegou na mulher e no filho pequeno e pisgou-se para Moçambique, onde parece que está feliz. O rapaz respira, finalmente!
Por mim, já comuniquei aos próximos para onde gostava de ser desterrado: Virgin Gorda, nas Ilhas Virgens Britânicas (BVI). Estive lá em 2003 e gostei muito. Dos Baths (foto de cima) e do resto. Ademais, conheci recentemente em Marrakech um milionário britânico que por lá veraneia dois meses ao ano e pareceu-me cavalheiro para dar uma mãozinha ao barão, em caso de necessidade. E se o barão precisa... Bom. Só preciso de um apartamentozito [se puder ser na zona de Savannah Bay, foto de baixo, tanto melhor], um computador com ligação à internet e uma arrecadação com capacidade para 15 mil livros. E está feito. Não chateio mais ninguém e livro-me da choldra. É esse, desconfio, o alívio que atenua a mágoa do Vaz. Adeus ó choldra.

Feliz Natal para os confrades de tertúlia e para todos os estimados leitores do RESTAURADOR. Haja fé!

Barão de Lacerda

Maravilhas da Natureza (66) Josie Maran






JOSIE MARAN. Modelo. Actriz
Josie Serenela Capristano Buscopan Maran. EUA. Menlo Park, California. 28 anos.

Maravilhas da Natureza (65) Elisha Cuthbert





ELISHA CUTHBERT. Actriz.
Elisha Maria Pinto Domingues da Costa Cuthbert. Canadá. Calgary, Alberta. 24 anos.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Maravilhas da Natureza (64) Eva Amurri





EVA AMURRI. Actriz. Filha da Sarandon.
Eva Susana Sarandon Tim Robbins Santini Amurri. EUA/ Itália. Nova York, NY. 22 anos.

Nota: lira. A menina Amurri é filha do cineasta italiano Franco Varatojo Grandella Santini Amurri e da actriz yankee Susan Morgado Sarandon, essa rebelde de mão na anca. Segundo o crítico Othelo Caraiva de Sarvalho, nos «Cahiers du Bombard», «Eva denota algumas semelhanças com a mãe ao nível da plástica corporal. Numa palavra: é actriz de artilharia pesada». A garota já entrou em duas fitas - «The Banger» («Viagens na Minha Terra») e «Saved!» («Caldeidoscópio Taraduk, ou as Lágrimas Amargas de Fernandes Lopes Graça») e num episódio de «Friends» («A Montanha do Deus Caníbal»).

Maravilhas da Natureza (63) Isabelle Huppert




ISABELLE HUPPERT. Actriz dramática.
Isabelle Sorefame de Santa Apolónia Lamarosa Huppert. França. Paris 53 anos.

Tem piada o Sócrates...

Bem sei que o nosso frequentador habitual é pessoa para nos mandar internar ou com a sua imensa tolerância, pensar que não passa de inocente heresia, afirmar que o Sócrates é dado a a uma boa laracha. Mas o gajo tem piada - basta atentar no seu nariz - e só não é novidade para quem o topa á légua.

A notícia é requentada e difícil de engolir, passe-se a expressão. O vaidosão Sócrates, anunciava todo empertigado, uma cimeira União Europeia (ele, a gozar com os pirosos seus súbditos no Governo, ia dizendo "UE") - África sustentada por dois pilares fundamentais: a emigração e o desenvolvimento. Até aqui nada de novo e muito menos de extraordinário ( é sabido por tão notório que o bimbo do Zé é dado a dizer trivialidades como poucos conseguem). Mas eis que surge, vinda do breu e do PREC, a terrível coisa que é a memória, ajudada por recortes de jornal e merdas semelhantes.

Portugal, que á conta desta súcia, desta como da outra anterior e da outra anterior á anterior e da outra antes dessa e antes dessa a anterior e da precedente á anterior e a..., deixou merecidamente de ter o peso em África que se apregoa - quanto mais não seja por ausência de estratégia nacional e pelo eterno temor esquerdóide de ser visto como neo-colonialista ou ainda para não se destaparem algumas maroscas, vem agora pela voz do foleiroso transmontano, a meias com o Durão Barroso, anunciar o interesse da Europa em solucionar os problemas últimos de África, convidando para o festim o soba Mugabe entre outros canibais.
Tudo isto pouco tempo depois de largarmos Cahora Bassa sem brio, sem honra e sem dinheiro. Quer dizer, dinheiro houve, se é que já começou a entrar nos desfalcados cofres da gasta Pátria..., mas menos, muito menos que o valor real da HCB e não é fácil acreditar que não tenha escorrido algum por fora do dique para alguns bolsos menos escrupulosos para o negócio, a negociata, se concretizar. Como sempre, aliás.
Bom, sem mais devaneios aqui vai a prova que o Sócrates é dado á pilhéria e o modo como alguns olham para ele*...
Ou, numa versão mais brejeira, como ele se põe a jeito....



Ex toto corde
O Preto da Casa Africana

* Recorte de um pasquim de Maputo, o "Zambeze", superiormente dirigido por Salomão Moyana, geralmente muito bem recebido em Portugal. Merece, sem dúvida.

Casalucho do «bas fond», estão à espera do quê?!?



Não compreendo, juro que não compreendo, o «bruaaaaa» que vai por aí à conta do livro da sr.ª Salgado sobre a vida dela com o sr. Costa.
É nitidamente um episódio de «bas fond». Um ajuste de contas do «bas fond»: rasteirinho, degradante, com o fedor próprio do meio.
E seria de esperar outra cousa? Ela é do «bas fond», ele é do «bas fond» e, como é normal no meio, separaram-se com peixeirada, ameaças, insultos e pontapés. É o «bas fond», pronto.
Estavam à espera do quê? Boa educação, princípios, maneiras, a decência que se espera das pessoas de bem ?!?
Não me façam rir.
Pronto. Diz que ela revela um crime. Volto a perguntar: qual é a surpresa? Só um?
Ah! Há quem questione a credibilidade dela.
E ele, por acaso tem alguma?
Não compreendo como os Portugueses prestam tanta importância a episódios do «bas fond». Estamos mesmo a precisar de uma revolução cívica.
Volta o pobre baronete de Praga para levar com isto.

Olha, estimações!

Barão de Lacerda

Maravilhas da Natureza (62) Rachel Williams






RACHEL WILLIAMS. Arquitecta. Modelo. Bissexual.
Rachel Albertina Soares Cristovão Vidigueira Williams. Inglaterra/EUA. Greenwich Village, Nova York. 39 anos.


Nota: preta. Filha do arquitecto nova-iorquino Tod Williams, a nossa Rachel seguiu-lhe os passos e licenciou-se na Universidade de Columbia, New York. De arquitecta a modelo foi um ai. A exibição do portentoso corpanzil valeu-lhe milhares de contos de réis e a cobiça do prestimoso fotógrafo de moda Gilles Bensimon, com quem casou um belo dia. Este Bensimon, note-se, já se tinha enrolado - e casado - com outro avião, a australiana Elle MacPherson.
A excitaria do nosso Gilles durou até ao dia em que Rachel conheceu a cantora pop Alice Temple no intervalo de um Sporting-Gil Vicente e por ela se apaixonou. O Gilles desconfiava que a mulher era «bi» porque já a tinha encontrado várias vezes a banhar-se toda nua na companhia de empregadas. Em banheiras, lagos, rios, represas, até num dique nos arredores de Arnhem. Percebeu então que tinha uma bota, aliás: um sapatão, para descalçar. Divorciaram-se. Em Março de 1995, Rachel e Alice assumiram publicamente a relação amorosa e a fotógrafa Elle von Unwerth [outro sapatão] aproveitou para lhes tirar umas fotos porcas, de olho no corpanzil da Rachel. A 9 de Janeiro 2001, Rachel Williams foi declarada morta num terrível acidente de moto em Los Angeles, mas a tragédia foi um bocadinho empolada na medida em que não houve qualquer acidente e ela continua viva e fresca como uma alface.


Professor Palladium