quinta-feira, 30 de novembro de 2006
Maravilhas da Natureza (25) Estella Warren
Maravilhas da Natureza (24) Elizabeth Hurley
Maravilhas da Natureza (23) Hervé de Villechaize
DOM HERVÉ DE VILLECHAIZE. Poeta, ensaísta, navegador.
Dom Hervé João Pedro Telles e Noronha de Bragança Orleans e Villechaize. França. Paris, 23 Abril 1943. Assassinado pelo rato Mickey a 4 Setembro de 1993.
Professor Palladium
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Maravilhas da Natureza (21) Keith Richards
Maravilhas da Natureza (20) Kelly Brook
Maravilhas da Natureza (19) Salma Hayek
A Choldra (2) e Budapeste
Ainda o metro do Porto. Dizia-me hoje uma amiga, por alturas de Évora: - Ó Lacerda, e isso é o que se sabe agora. Então e o que se vai saber dentro de dez anos ?!?
Pois, é mesmo como ela diz. Um nojice permanente, sem fim à vista. Como deixei há muito de acreditar na objectividade e celeridade da Justiça portuguesa – por milhentas razões concretas, entre elas Camarate, Aquaparque, Casa Pia, Apito Dourado, todo esse lixo – resta-me dizer como gostava de ver um bom Tribunal Britânico ou Alemão tratar da «vidinha» a esta gente toda. Oh, se gostava. Oh, se tratava. Podia começar já pelo Apito Dourado. A ver se o grosseirão desse major não começava logo a piar mais fino, fininho. Ai não.
Enfim. Valham-nos as belas Mulheres que têm tomado de assalto as páginas deste blogue. Bem lançadas, bonitas, frescas. É uma boa pilhéria. Não serão todas elas flores que se cheirem, mas sempre é um consolo à vista. Em todo o caso, mil vezes preferíveis à caraçolha do Valentim. E do Narciso.
Tão enervado ando que acabo de decidir voar para Budapeste. Já.
A ver se acalmo. Cansam-me as constantes surtidas a Lisboa, mas também me esgoto na placidez do honestíssimo Alentejo. É a doença dos viajantes compulsivos, suponho. Budapeste, então. Longe da choldra, perto da Ópera. É que um tipo acorda, lê os jornais, sabe as notícias e revolta-se todos os dias com este País, caramba!
Note-se. Amo profundamente este País e a História deste País. Mas há alturas em que penso seriamente se «isto» alguma vez terá arranjo; se os meus e os vossos filhos pequenos terão de continuar a levar toda a vida com os canalhas, os caciques, os carreiristas, os graxistas, os brochistas, os fideputa, os bufos, os sonsos, os impunes, os laxistas, os tarados, os incompetentes, os moles, os mal dispostos, os malparidos, os invertebrados, os velhacos, os ressabiados, os barrascos, os superficiais, os soturnos, os cabrões, os invejosos, os ignorantes, os stressados, os cínicos, os assertivos, os convencidos... e todos os poltrões mal amanhados que todos os dias nos fodem o juízo e todos os dias desgraçam este país mais um bocadinho.
Temos de levar com isto para sempre? Está escrito em algum lado? Não há hipótese?...
Irra, estou impossível. Desculpem. É o Valentim, o Narciso, essa gente. Desculpem. Eu até sou um tipo positivo. Ala então para a velha e boa Hungria.
Estimações
Barão de Lacerda
A Choldra
Leio no «Público» as «recomendações» - chamemos-lhes assim - do douto Tribunal de Contas (TC) à assembleia-geral da Metro do Porto: que tratem de reapreciar a atribuição de cartões de crédito aos administradores não executivos para despesas de representação, nomeadamente aos srs. Valentim Loureiro e Narciso Miranda. Além do vencimento, revela o jornal, estes dois figurões têm direito a 1.250 euros mensais em cartão de crédito da empresa. E há mais. Todos os administradores não executivos [entre eles os srs. Rui Rio e Mário de Almeida] abarbatam 3.250 euros/mês (sic) «por via da mera comparência a reuniões quinzenais da administração» (!!!). Porra. É um fartar vilanagem!!!
E há mais. O TC considera que os prémios de gestão aos administradores executivos [95 mil euros para o presidente (!!!) e 87 mil euros para os outros dois (!!!)] é «elevado» (a sério?) e «não ligado a objectivos» (oh, really?).
É nojeira atrás de nojeira, portanto. Por mim, o que mais me exaspera é ver como esta gentalha continua a servir-se das finanças públicas na maior das impunidades. Note-se: desta camarilha não esperava eu outra cousa. É ler-lhes a «folha de serviços». Está lá tudo. Há muitos anos. Devo dizer, aliás, que tenho o maior dos desprezos – melhor: uma repulsa visceralíssima - por gente como Valentim Loureiro, Narciso Miranda e o Mário de Vila do Conde. E Fernando Gomes, Avelino Mata Torres e Fátima Felgueiras.
Só não estava à espera de ver o Rui Rio com o «garfo» também metido no bolo. Tinha dele a impressão de ser um sujeito trombudo, sim, mas também sério e rigoroso. Bom de contas, se me entendem. Afinal... se calhar estragou-se. Talvez das companhias.
Barão de Lacerda