Já irrita esta nova vaga de Iberismo. Deslocada no tempo, e indo buscar raízes á intelectualidade da geração de 70, misturando o pobre do Unamuno com velhos ideais republicanos e de tudo isto pouco percebendo, esta nova vaga funda (que não de fundo, entenda-se) emana de rançosos cérebros esgotados e inactivos.
Os tristes políticos de Portugal são, entre outros atributos, preguiçosos, intelectualmente desonestos, petulantes, enfadonhos, mentirosos, arrogantes, promíscuos e que cada um adjective como lhe aprouver esta malta de 2ªcategoria que malfadadamente foi tomando conta da Pátria. Não conseguem que o País trabalhe, evolua e recupere alguma auto-estima e a responsabilidade nunca há-de ser deles, luminárias e génios que são, mas sim de um povo que entorpecido e hipnotizado com as tangas, as promessas, os dinheiros da Europa ou o crédito facilitado.
Portanto, e á falta de melhor idéia, quer este gangue de malfeitores que Portugal seja província de Espanha! Nem mais nem menos. Como têem pouco entendimento (não sejamos tão rigorosos pois que alguma noção sobre qualquer coisa hão-de ter, nem que seja pelo faro, instinto canino, que lhes vai mostrando o fundo do baú da UE...) nem lhes passa pelos cornos que Portugal não é deles e que ao acocorarem-se televisivamente perante os Aznares ou quando visitam oficialmente "nuestros hermanos", dão a idéia que a grande Espanha pode tomar conta "disto" com todo o á-vontade. O "disto" não é só o pequeno rectângulo continental e as suas regiões autónomas, Açores e Madeira. É também toda a relação centenária e profunda com os países lusófonos onde cada vez mais valemos menos. A espanholada, que não está distraída com o que daí pode advir, vai aguçando a dentuça para o suposto festim...
A maior caricatura de toda esta javardice, é que os bandalhos se esquecem que se Portugal fosse Espanha, eles, que tão orgulhosamente se proclamam republicanos (uns laicos, outros socialistas, outros só cretinos...) passariam a prestar vassalagem ao Rei, a um rei qualquer mas sempre espanhol...
Seja como fôr, a esses labregos recordo singelamente umas datas: 1383-85 e 1640. Com todos os Simplexes e avanços tecno-cibernéticos de que tanto gosta o Sr. Pinto de Sousa e sus muchachos, fica a tarefa facilitada: vão á... Net e pode ser que saibam de que se trata.
A bem da Nação
O Preto da Casa Africana