Portugal: Chibos, cretinos e outras (a)normalidades

De boca aberta como um vulgar hipópotamo, assiste o cidadão às mais inacreditáveis façanhas das gentes políticas. Dos mais altos dirigentes aos mais servis funcionários partidários estou como estaria o Eça se fosse vivo:

É tudo uma corja!!!

1. Toda a gente acha normal a falcatrua e as fraquitas explicações do Sr. 1ºministro desta pocilga quanto à sua licenciatura e já tudo foi dito para ficar tudo na mesma como a lesma.

2. A Governadora Civil de Lisboa, que depende directamente do ministro da Admnistração Interna (até há dias o António Costa), marca eleições para a Câmara Municipal da capital em data e de modo que eventualmente favorecem o candidato do seu partido (o mesmo António Costa), é desautorizada pelo Tribunal Constitucional por manifesta incompetência e visível compadrio e vem publicamente dizer que como cidadã anónima apoia o rapaz. Consta que um dia destes vai andar na rua toda nua com uma palinha na cauda ao mesmo tempo que tira macacos do nariz (esperemos que não que a gaja é coirão de marca maior!) e, que apesar disso, se manterá no cargo.

3. Um professor larga uma piada em privado sobre a supra-citada licenciatura do Pinto de Sousa e um colega chiba-o orgulhosamente à chefe . Se calhar o bufo está saudoso de algum dinheirito extra que a Pide lhe dava. A tal directora da Direcção Regional da Educação do Norte, manteigueira de segunda qualidade a quem até o Jorge Coelho acabou de chamar estúpida na TV e nós vemo-nos na obrigação de concordar, não vai de modas: suspende o cómico e monta-lhe um inquérito/ processo disciplinar. O Ministério da Educação afirma pela voz de um sectário secretário de Estado que o processo caricato mas perigoso processo pelo que indica de comportamentos altamente desviantes da democracia deve seguir, o 1ºministro não comenta e vai dizendo que ninguém será "sancionado por liberdade de expressão" - já agora é o que falta, foda-se! e em todo o caso o processo continua. E a tal flausina também...

4. O Pinho, sempre o Pinho, vê aspectos positivos no despedimento de 500 empregados da norte-americana Delphi na Guarda. Não partilha com a rapaziada quais são mas afinal também é só metade do total dos funcionários que vai para o olho da rua... Depois afirma que serão criados alguns novos postos de trabalho numa outra fabriqueta, desta vez em Castelo Branco, para onde os neo-desempregados iriam. Afinal não é assim segundo o seu próprio secretário de Estado pois os lugares já estão destinados.
Arre ó Pinho, vê se vais à merda de uma vez por todas, grande anormal!

Depois de uma semana destas a ver se encontro forças para um abraço desalentado

O Preto da Casa Africana