quarta-feira, 26 de abril de 2006

Poema dourado

Modinha de Juca Chaves:

Se o PêCê do FêCêPê
não tem pingo de corrupção
é melhor acabar com a prisão
porque não tem mais bandido
nesse imenso Pórtugáááu, dá pra entender?

Com a devida vénia,
Mabor, General

terça-feira, 25 de abril de 2006

25/4



Sobre o 25 de Abril de 1974 não faço comentários.
Fica uma nota, no entanto:
Isto (o José Cid a mostrar-se nu) não teria sido possível sem a Revolução e a conquista das "amplas liberdades".
O que se tinha perdido...

25 de Abril SEMPRE!
Soldados e Marinheiros, Operários e Camponeses...
Solidariedade com o povo oprimido do Bangladesh!
Nem mais um só faroleiro para as Berlengas!
Todos ao Rossio!
Etc.

Saudações Revolucionárias
O Preto da Casa Africana

quinta-feira, 13 de abril de 2006

De Angola a contra-bosta...

Numa versão hodierna e pobrezinha das aventuras dos nossos exploradores, o Sr. 1ºministro Pinto de Sousa pegou em 200 empresários que na nossa terra não apostam nem um chavo e lá rumaram todos para Angola: Em força e já, diria o Prof. Salazar.

Consta que sim, que a viagem rendeu os seus frutos. Que entre outros milagres, como a corridinha do canejo Sócrates, se adivinhou a solução para o desemprego em Portugal: vão os Portugueses desempregados para Angola e por cá ficam ucranianos, romenos, moldavos, argelinos e outros párias ilegais dedicados ao gamanço ou ao tráfico das mais variadas substâncias e géneros - incluindo prostitutas de todas as raças, religiões e filiações clubísticas.
Ainda bem que, 30 anos passados, Angola volta a ser o Eldorado nacional.
Certo foi que alguns dos ilustrados participantes - sem ironia, pois até arranham M'bunda, uma das línguas oficiais de Angola - vieram de lá a borrarem-se nas calças... Uma farra! Até o soba Zedu rosnou qualquer coisa como "éz fartarse vilanage qué dépois até se caguem todos".
Diz quem viu, e sobretudo quem cheirou, que aquilo foi encher o bandulho de lagosta e camarão até deitar por fora... Literalmente! Que limpavam as lambuzadas bocarras ás mangas das camisas como princípes... Enfim, uma demonstração de categoria e elegância nunca vistas por aquelas paragens!
Mas o "must" foi a chegada á Portela. O gebo da Economia, o Pinho do Espirito Santo, vinha de tal maneira esborratado que nem conseguia fumar e teve de ser transportado em cadeira de rodas, enquanto um aparatchik qualquer (Sarrafeiro, Sarrafusca?) se arrastava de braço dado com o presidente do moribundo ICEP, tentando disfarçar o cheiro nauzeabundo das cuecas de um e do outro. Um expediente do tipo "não sou eu, é ele", prática habitual destes sevandijas.
O espectáculo foi de tal modo impressionante que o próximo convidado de Zedu, o Stanislau Ho, diz que quando lá abrir a sucursal do seu banco quer o nosso 1º a abrilhantar a festa...

Para os retornados seguem os votos de rápidas melhoras

Tawny de Mattos

Que deputedo, Sr.Alfredo!!!


13 de Abril de 2006
Os chulos dos Deputados com nacionalidade portuguesa, baldaram-se ao trabalhinho. Não que façam falta á desditosa Pátria que tais filhos pariu. Aliás estou convicto que deviam meter licença eterna, desde que sem vencimento, ou mesmo pedirem asilo político ao Canadá!
Ora, 120 dos 230 piratas de 2ªclasse que compõem o triste Parlamento apareceram, assinaram o livro de presenças e depois, sorrateiramente, rasparam-se lá do prostíbulo que é a Assembleia da República! Como resultado temos que, por falta de quorum, a merda das votações agendadas passam para outro dia que dê mais jeito a estes palhaços. Falta de quorum é a designação técnica, porque na verdade é falta sim, mas de vergonha! Tudo isto se passa ás portas do feriado e assim se juntam assim mais umas horas de regabofe para esses sacripantas de baixo quilate. Os grandes cabrões - que nem cornos merecem, note-se - tiveram ataques de hemorróidal, mortes de parentes mais ou menos próximos, entraram de subito em trabalho de parto e tantas outras desculpas esfarrapadas que nem vale a pena perder tempo a remendá-las. Mas atenção que podem vir a ser penalizados se não justificarem a ausência. O valor da penalização? 1/10 ou mesmo 1/20 do imerecido ordenado que todos nós lhes passamos para as oleosas patas! Ah, e isto com a complacência do Gama, o mesmo que ia promovendo o enrabador, perdão, o Embaixador Ritto a cada novo escândalo!
E depois condecoram-se uns aos outros...

Ex toto corde
O Preto da Casa Africana